sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Se ver um animal acorrentado, imprima esta carta.

Protetor - Se ver um animal acorrentado, imprima esta carta.




 


Querido "dono",


Consegui que escrevessem esta carta por mim. Nem sabes a alegria que
sinto por poder comunicar contigo. Todos os dias, desde aquele dia longínquo
em que me colocaste a corrente no pescoço e me prendeste neste espaço, eu
sonho que venha me visitar e fazer festinhas como me fazias quando eu era um
bebê. Eu sonho que venhas conversar comigo, não entendo muito bem o que me
dizes, mas nem imaginas como adoro ouvir o som da tua voz!

Eu sei que fiz algo de errado, senão certamente não me terias colocado aqui.
Desculpa! Não quero ser exigente mas começa a doer ter esta corrente atada
ao meu pescoço. Às vezes tenho o pescoço dormente, e outras vezes tenho
muito comichão e nem consigo coçar! Sinto o seu peso todos os dias, o peso
da solidão que me prende.

Tenho vontade de esticar as pernas e correr...e como eu gostava de poder
fazer isso contigo! Adorava que me atirasses umas bolas, aí eu podia
mostrar-te como sou rápido a correr e como as trazia rapidamente. Gostava de
poder ver o que tu vês, o mundo lá fora é muito grande? E existem outros
como eu?

Ás vezes tenho sede e alguma fome mas eu aguento em silêncio porque sei que
assim que poder virá dar-me comida e água, sei que fazes o que podes, eu não
quero incomodar, mas sabes, por vezes gostava de ter um pouco da tua
companhia.

Sei que talvez alguém te tenha dito que eu não tenho sentimentos, mas olha
que é mentira! Nem imaginas quanta alegria sinto quando alguém me toca ou se
dirige a mim. Nem sabes quanta tristeza e solidão pesa em mim nas longas
horas que não vejo ninguém. Nem sabes o medo que por vezes sinto no Inverno
aqui sozinho, e tenho tanta vontade de estar perto de ti.

No outro dia passaram aqui umas pessoas estranhas e puseram-se a olhar cá
para dentro e a apontar para mim, riam e atiravam umas pedras na minha
direção. Queriam vir fazer-te mal. Acertaram-me com uma na pata e ontem não
consegui levantar-me , mas eu afuguentei-as logo com o meu ladrar. Eu não
quero que ninguém te venha fazer mal…e não quero que te zangues comigo, eu
prometo fazer melhor por ti.

Eu sou o teu amigo mais fiel, nunca te irei trair, não guardo rancor, e não
tiro nunca o lugar de ninguém, será que tens mais amigos assim no teu mundo?
Só queria um pouco mais da tua atenção e amor, uma cama quente no inverno,
um local fresco no verão e o teu cheiro a entrar-me nas narinas todos os
dias, seguido de um sorriso e uma festa no meu velho lombo.

Eu sei que um dia tu irás chegar aqui e tirar a corrente, e dar-me tudo
isto, até lá eu fico quieto á espera. Só não demores muito meu "dono",
porque estou a ficar velho e começo a ver e ouvir mal. Faltam-me forças e
não quero ir, sem viver um pouco contigo.

Do teu melhor amigo...'seu' cão...


 http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

MIDWAY - A FILM BY CHRIS JORDAN




O pequeno vídeo  (3m 55s) mostra uma ilha
situada em pleno Oceano Pacífico a 2.000 km de toda as costa.
Nesta ilha, sem qualquer habitante humano, nada há, além de aves,
e no entanto, observem bem o que se passa.

Mesmo sem dominar a lingua Inglesa, as cenas dizem tudo... como o
ser humano "contribui"  pela "sobrevivencia" da natureza.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Os animais curam o Homem /Animal de Poder



Animal de Poder

"Se você falar com os animais, eles irão falar com você.
E assim, vocês conhecerão um ao outro.
Se você não falar com eles, não os conhecerá....
...E aquilo que você não conhece, você teme
....E aquilo que se teme, se destrói.”
Chefe Dan George

 
 
 
 
 
 
 
 
Os animais, dentro do xamanismo, são vistos como arquétipos, símbolos de energias que existem e que podemos encontrar e manifestar dentro de nós.
A sabedoria existente em um animal específico, não está necessariamente ligada com sua aparência ou com os pré-conceitos e crenças criados a respeito do mesmo pelo homem.
Cada pessoa tem seu “animal de poder” ou “totem”, que corresponde às características que aquela pessoa necessita desenvolver, aprender e manifestar em si em determinado momento de sua vida. O animal de poder é requisitado em todos os trabalhos xamânicos.
O animal de poder é que escolhe a pessoa e não o contrário. É importante não deixar que o ego interfira no seu processo de encontro com o animal de poder. Muitas vezes a pessoa deseja que seu animal de poder seja o mais bonito ou mais forte em sua opinião, e esses desejos do ego acabam atrapalhando a apresentação do animal que ela realmente necessita.
É importante lembrar que nenhum animal é melhor ou pior que outro.
Uma vez que se descobre o animal de poder, devemos estabelecer um relacionamento com o mesmo. Deve-se invocá-lo para realizar suas tarefas, visualiza-lo freqüentemente perto e dentro de você, e buscar aprender a desenvolver e manifestar suas características.
* Lembrar que quando acessamos o animal de poder, a energia não vem de fora, e sim o que já existe dentro de nós.
Apesar de todos termos um totem específico, outros animais podem se apresentar para determinada pessoa, dependendo do trabalho que a mesma está realizando.
É muito importante estarmos atentos aos sinais e mensagens que o arquétipo do animal está nos passando. Eles podem aparecer em sonhos, jornadas, no seu dia a dia, na mente, etc...
Também é importante estarmos atentos para a forma que a animal se mostra: tamanho, estado de espírito, cor, saúde, olhar , movimento, etc... Para aprofundarmos nas características de um animal e compreendermos a completude do que ele tem para nos dizer, é interessante estudarmos o anima: seu habitat, hábitos, o que come, medos, presas, sons que manifesta, etc...
 
 
 
 
 
 
 
 Os animais curam o Homem
 
Nas sociedades tribais existe a figura e a presença do xamã, cuja tarefa, (naqueles que são espiritualmente evoluídos) é a de ajudar na cura da alma. Os xamãs verdadeiros curam a partir da presença divina que habita neles e na verdade são veículos de luz divina, e contam com o auxílio do que chamam de "totens internos", que em algumas tradições são nomeados de animais de poder.
Já nas sociedades ditas civilizadas, ou contemporâneas, a ciência de modo geral aniquilou a figura ou a presença do xamã, e teve que recorrer á novos especialistas na arte da cura: o médico, o terapeuta, o psicólogo.
No entanto, um dos pontos de onde o xamã obtinha sucesso na cura ainda não foi totalmente reconhecido pelos novos curadores - médicos, terapeutas e psicólogos - que é justamente o núcleo anímico do ser.
Foi então que os animais domésticos, como o gato, o cachorro, alguns pássaros; tornaram-se curadores de alma. Eles atuam na revitalização de determinados aspectos do núcleo anímico do ser; favorecendo a cura de, por exemplo: de tendências a estados depressivos, de tristezas, de mágoas, solidões. existme casos que inclusive o animal se auto-sacrifica pelo seu paciente, que pensa que é o dono do animal, mas na verdade é um paciente.
Portanto caros amigos, vamos prestar toda honra aos nossos auxiliares de jornada de vida, os animais.
Kaká Werá

Neurocientistas de todo o mundo assinam manifesto reconhecendo consciência dos animais

Da Veja |Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade.
O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.
Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. “As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência”, diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA



Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito?
Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.
Quais animais têm consciência?
Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.
É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos?
Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.
Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência?
Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.
Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais?
Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.
Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais?
É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.
As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento?
Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.
O que pode mudar com o impacto dessa descoberta?
Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

'Não quero saber de quadro. Meu gato morreu.

FRASE DO DIA: 'Não quero saber de quadro. Meu gato morreu. É isso que me dói', Jean Boghici, colecionador e marchand, ao comentar o incêndio em que se perderam obras de arte como 'Samba', de Di Cavalcanti. Veja mais em http://migre.me/aifRr

sexta-feira, 3 de agosto de 2012















Hoje ainda é muito pouco comentado sobre a doença do carrapato, mas é bom que se saiba que não é apenas uma e sim várias as doenças e quando transmitidas a humanos estas são causadas por Vírus que na contaminação causam um tipo de encefalite, febre hemorrágica conhecida por Congo-Criméia, febre hemorrágica de Omsk, febre do colorado transmitida pelo carrapato, encefalite de Powassan.
No caso das bactérias- bacilos Gram-negativos, erlíquias, febres maculosas, doença de Lyme, que é uma febre causada pelo carrapato, e outras.
A babesiose, do protozoário babésia, é muito parecida ao da malária, sendo que existem três espécies que causam doença ao ser humano.
O perigo é eminente, já que o carrapato é muito resistente, muito difícil de ser combatido de um todo, e pode atacar a qualquer tempo, e o que é pior, as doenças são muito difíceis de serem detectadas, já que elas agem lentamente, e muitas vezes elas são confundidas com outras doenças infecciosas.


conversei com o médico veterinário Luciano Antunes Barros, da Universidade Federal Fluminense. Ele me contou que, na verdade, “doença do carrapato” é um nome genérico que se refere a várias doenças diferentes transmitidas por esse animal.
Vários microrganismos podem ser transmitidos pela saliva do carrapato-vermelho-do-cão (Foto: Wikimedia Commons)
“Vários microrganismos podem ser transmitidos pela saliva do carrapato-vermelho-do-cão (Rhipicephalus sanguineus)”, conta Luciano. Esses microrganismos se multiplicam no sangue do cachorro e destroem várias células importantes: as hemácias, que transportam o oxigênio pelo corpo, os leucócitos, que ajudam na defesa do organismo, e as plaquetas, importantes para que um ferimento pare de sangrar. “Isso faz com que o animal fique fraco e muito sensível a outras doenças”, explica o especialista.
Os sintomas dessas infecções são: febre, anemia (a gengiva e a parte rosada dos olhos ficam muito pálidas) e apatia (tristeza). A pele e as mucosas podem ficar amareladas e a urina pode ficar muito escura, de cor marrom parecida com um chá mate.
Fique atento: se o seu cãozinho apresentar esses problemas, não dê remédios a ele por conta própria! É melhor levá-lo ao veterinário, que vai indicar a medicação correta para tratar tanto os microrganismos quanto a infestação pelos carrapatos. Luciano dá a dica: “As universidades públicas e Centros de Controle de Zoonoses prestam serviço gratuito de orientação veterinária”.
 O melhor a se fazer é procurar um veterinário e informar-se dos cuidados que você deve tomar.

Dermatite por Lambedura

Dermatite por Lambedura

Também chamada de Dermatite Psicogênica, essa é uma doença que acomete cães e gatos. Consiste em lesões na pele que são provocadas pela lambedura constante do animal naquela região, causando feridas que são difíceis de tratar.
Conforme os anos passam, a rotina das pessoas de maneira geral fica mais intensa e os animais domésticos acabam passando boa parte do tempo sozinhos e recebendo cada vez menos atenção. A chegada de uma criança nova em casa, um ambiente desconhecido ou a negligência dos donos desencadeiam a mesma sensação em alguns animais: tédio, estresse, depressão.
Assim como nós, os cães também resolvem procurar o que fazer nesses momentos e acabam desenvolvendo a mania de lamber uma determinada parte do corpo, normalmente as patas. Ou seja, são lesões auto-induzidas – provocadas pelos próprios animais.
Por quê isso acontece?
“Na depressão canina e felina, a falta de neurotransmissores muitas vezes desencadeia um comportamento crônico, excessivo e estereotipado, que se exterioriza através da lambedura de partes mais distais do corpo.
A possível explicação para o desencadeamento deste tipo de comportamento deve-se ao fato de que em animais submetidos a estresse, supõe-se que ocorra um aumento dos níveis dos hormônios indutores dos melanócitos e adrenocorticotrópicos, levando a uma maior produção de endorfinas, gerando o comportamento anormal de lambedura, devido ao seu efeito narcótico. As lesões ocorrem mais frequentemente na porção dorsal de membros anteriores e posteriores, bem como, na região abdominal.” – segundo o site Center Vet.
Sintomas
a) Lambedura constante e excessiva em mesmo local (muitas vezes além de lamber o pêlo, o animal também o mastiga);
b) Falha no pelo em uma determinada região;
c) Formação de lesão que geralmente apresenta-se circular, devido à alta contaminação da boca dos animais.
Estas lesões podem agravar-se, resultando em infecções secundárias com pus. Outros sintomas também correlacionados são: o emagrecimento sem causa aparente, a irritabilidade e mudanças nos hábitos de higiene, no caso de gatos. Estes sintomas são correlacionados porque fazem parte do quadro de estresse e depressão, como foi visto anteriormente.
dermatiteporlambedura 300x198 Dermatite por LambeduraAtopia, dermatofitose, hipersensibilidade alimentar ou dermatite alérgica a picada de pulga são fatores que podem agravar a dermatite patogênica ou mesmo desencadeá-la. Entretanto, normalmente a causa principal é de fato a questão psicológica que provocam estresse ou depressão no animal, como deslocamente, chegada de um novo animal ou bebê em casa, mudança de móveis, viagem, perda de território, negligência, falta de exercício e atenção etc.
Tratamento
A primeira medida para que o tratamento seja bem-sucedido é a correção do fator desencadeante da doença. Não adianta tratar a pele do cão se o cenário continua o mesmo e ele continua estressado e deprimido. Porém muitas vezes é difícil encontrar a causa primária e para que isso aconteça é preciso que o dono do animal relate todos os detalhes da vida do animal para o veterinário no ato da consulta.
Segundamente, o distúrbio poderá ser tratado com ansiolíticos por no mínimo 30 dias. É importante reiterar que a Dermatite Patogênica, apesar de ser apresentada como uma doença do corpo, é na verdade uma doença mental, que precisa de tratamento psicológico. Normalmente o tratamento varia de 2 a 4 meses.
As lesões devem ser higienizadas com produtos anti-sépticos de 2 a 4 vezes ao dia e xampu terapêutico 1 ou 2 vezes por semana, dependendo da gravidade do quadro. Nos casos em que a contaminação das lesões for muito grave (dermatite úmida aguda), recomenda-se associar ao tratamento tópico, um antibiótico via oral.
É importante que durante o tratamento o animal seja mantido com colar cervical, para evitar recontaminação das lesões, pois durante a administração dos remédios ele ainda estará sob influência do distúrbio e continuará lambendo a região.
Como faço pro meu cão não ter novamente?
29 Dermatite por Lambedura
Como todos os distúrbios comportamentais, as dermatites psicogênicas tem difícil tratamento e podem se tornar recorrentes. Como a causa muitas vezes deve-se ao atual tipo de vida dos donos, não existe uma forma de prevenir se o animal irá desenvolver o distúrbio. O que se aconselha são passeios constantes, deixar sempre disponíveis brinquedos para que os animais se distraiam quando estiverem sozinhos, e dar o máximo de atenção possível a eles.
Aprenda como fazer para deixar seu cão sozinho em casa evitando que ele fique estressado ou deprimido.
Fonte: Center Vet


Lavrador sobe 150m em montanha a pé e resgata cadela isolada há 40 dias




 
Cachorro chegou a 110 metros de altura, segundo os bombeiros (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)
A cadela que estava há cerca de 40 dias no topo de um paredão rochoso, na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, foi retirado do local por um morador que resolveu subir a montanha a pé. O Corpo de Bombeiros tentou três vezes o resgate, uma delas durou mais de cinco horas, sem sucesso. O animal foi retirado na segunda-feira (30) e, nesta quarta-feira (1°), foi levado ao veterinário.
O morador Dário de Jesus, que subiu a montanha, contou a ajuda de um colega, que ficou ao solo. A ação ocorreu tendo como suporte e segurança uma corda. “A gente ficou contente, né, ela naquele sofrimento ali”, conta. A montanha tem cerca de 150 metros de altura e o animal estava em área a cerca de 40 metros do topo.
Na clínica, a veterinária avaliou a saúde da cadela, que está sendo hidratada com soro e ficará em observação até se restabelecer. “Pelo sofrimento daquela cachorrinha é o mesmo de nós estarmos sofrendo aqui também. A gente viu o sofrimento dela. Hoje nos sentimos muito alegre de ver já resgatada aquela cachorrinha”, conta o produtor rural Abel Alves, que participou da iniciativa.
No dia 19 de julho, os sete bombeiros que subiram a montanha na operação que durou mais de cinco horas foram surpreendidos porque o cachorro se afastou da equipe no momento em que um dos militares conseguiu descer de rapel até o ponto onde o animal estava. O local é de difícil acesso. A primeira tentativa ocorreu no dia 18, mas choveu e o resgate foi cancelado.