quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tribuna Animal: Vereador Tripoli consegue 10 milhões para a constr...

Tribuna Animal: Vereador Tripoli consegue 10 milhões para a constr...: Vereador Tripoli consegue 10 milhões para a construção de hospital veterinário público em São Paulo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aprovado projeto de Tripoli que proíbe o abate de chinchila no país











 

 

PRÁTICAS CRUÉIS
O relatório elaborado pela Deputada Rebecca Garcia (PP/AM) enaltece o projeto de Tripoli. No texto, a relatora argumenta que a chinchila será incluída – muito em breve – à lista de animais dos quais não se deve fazer uso da pele na União Européia e em outros países.
Na avaliação de Tripoli, a questão que se coloca neste projeto de lei está acima dos interesses comerciais. “Sentimo-nos no dever de combater o sacrifício de animais realizado apenas para alimentar a vaidade humana. Por que ceifar a vida desses pequenos animais para confecção de casacos de luxo?”, questiona o parlamentar paulista.
Ricardo Tripoli explica que a chinchila, pequeno roedor originário dos Andes, tem o pelo 30 vezes mais suave que o cabelo humano. “Devido à sua beleza, maciez e capacidade de isolamento térmico, as peles desse animal sempre foram muito valorizadas para a confecção de casacos de frio. Mas a indústria da moda há muito dispõe de tecnologia para produzir roupas quentes com outros materiais”, pondera o deputado. “Devemos promover na sociedade brasileira, valores em defesa da vida e contra os maus tratos a animais”, completa.
COMÉRCIO MILIONÁRIO
Estima-se que o comércio global de pele de chinchila atinja mais de US$ 10 milhões por ano. O Brasil, segundo Tripoli, é o segundo maior produtor mundial desse tipo de pele. O parlamentar sustenta ainda que, para produzir um casaco, é necessário abater entre 40 e 50 animais, o que eleva seu custo para algo em torno de 80 mil dólares (cerca de R$ 138,6 mil).
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e seguirá para apreciação no Plenário.
Para conhecer a íntegra do projeto
PROJETO DE LEI No , DE 2009
(Do Sr. Ricardo Tripoli)


Proíbe o abate de chinchila (Chincilla
lanigera) para comércio de sua pele, no
território nacional.
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º É vedado o abate de chinchila (Chincilla lanigera)
para comércio de sua pele, no território nacional.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação
oficial.
JUSTIFICAÇÃO
A chinchila é um pequeno roedor oriundo dos Andes. Sua
pelagem é densa e trinta vezes mais suave que o cabelo humano.
Originalmente, ela habitava o Chile, a Argentina, a Bolívia e o Peru.
Devido à sua beleza, maciez e capacidade de isolamento
térmico, as peles de chinchilas sempre foram muito valorizadas para a
confecção de casacos para frios rigorosos. Os povos andinos já utilizavam a
chinchila para a confecção de roupas, quando os espanhóis chegaram à
América do Sul.
No século XVI, a descoberta desses animais pelos
europeus desencadeou a sua caça desenfreada. No século XIX, as espécies
Chinchilla lanigera e Chinchilla brevicaudata tornaram-se extremamente
escassas. No princípio do século XX, o americano Mathias Chapman
2
conseguiu domesticar a espécie C. lanigera, que passou a ser produzida
comercialmente a partir da década de 1920.
O mercado consumidor de peles animais tem crescido
nos últimos anos. Estima-se que o comércio global de pele de chinchila atinja
mais de US$ 10 milhões por ano. O Brasil destaca-se como segundo maior
produtor mundial. Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro são
os principais estados produtores.
Para produzir um casaco, é necessário abater entre 40 e
50 animais. A obtenção de peles de chinchila é difícil, o que as torna muito
valiosas. Um único casaco custa em torno de US$50.000 a US$80.000.
No entanto, a questão que se coloca neste projeto de lei
está acima dos interesses comerciais. Sentimo-nos no dever de combater o
sacrifício de espécies animais realizado para alimentar única e tão somente a
vaidade humana. Por que ceifar a vida desses pequenos animais para
confecção de casacos de luxo? Estamos numa época em que a indústria da
moda dispõe de tecnologia para produzir roupas de igual qualidade com outros
materiais.
Desde a década de 1960, as chinchilas passaram a ser
comercializadas também como animais de estimação. No estado selvagem,
elas estão protegidas como animais ameaçados de extinção. Consideramos
que devemos ir além, proibindo de forma definitiva o seu abate para confecção
de roupas de luxo. Com essa medida, visamos promover, na sociedade
brasileira, valores em defesa da vida e contra os maus tratos animais.
Por essas razões, contamos com o apoio dos nobre
pares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, em de de 2009.

Deputado RICARDO TRIPOLI
2009_9589



Fonte: Assessoria do deputado

sábado, 19 de novembro de 2011

Petição apelidada de Lei Lobo pretende diminuir impunidade de donos que não exerçam posse responsáve

Ativistas pedem punições mais severas para maus tratos animais
Petição apelidada de Lei Lobo pretende diminuir impunidade de donos que não exerçam posse responsável

Verônica Mambrini, iG São Paulo | 18/11/2011 13:04


Texto:

Foram 15 dias de cuidados intensos na Clínica Frasson, em Piracicaba, a 160 km de São Paulo. Mas o rottweiler Lobo não resistiu e morreu na noite de terça-feira (15). O caso causou comoção em Piracicaba e a história se espalhou pela internet. Na quarta-feira, Lobo se tornou rapidamente um dos assuntos mais comentados no Twitter, e as ONGs de proteção animal ligadas ao caso criaram uma petição online exigindo punições mais severas para quem maltratar animais.

Foto:













Lobo, quando chegou à clínica em Piracicaba. O cão foi arrastado por cerca de um quilômetro


Além de repudiar a morte de Lobo, a petição defende mudança nas leis para aumentar as punições aos donos em caso de maus-tratos, abandono e mortes dos animais, com ou sem dolo. Hoje, diante de denúncia de maus-tratos, o procedimento é abrir um inquérito e investigar o caso, com registro em boletim de ocorrência.



De acordo com a Lei 9.605/98, dos Crimes Ambientais, maus-tratos contra animais domésticos, nativos ou exóticos caracterizam crime e podem render pena de detenção de três meses a um ano e multa, que podem ser convertidas em penas alternativas, como doação de cestas básicas. Para especialistas, essas punições são excessivamente brandas.

Como forma de chamar a atenção, a cerimônia de cremação do corpo do rottweiler poderá ser transmitida pela internet, de acordo com Miriam Miranda, presidente da organização não governamental (ONG) Vira-lata Vira Vida. As cinzas ficariam enterradas numa urna no jardim da ONG. Se não houver cremação, o corpo será enterrado em um terreno do abrigo que a Vira-Lata mantém.

Sob inquérito
O corpo do rottweiler Lobo está sob a tutela do Centro de Controle de Zoonoses da cidade, e será liberado mediante decisão judicial, já que a defesa do tutor do cão, o motorista Cláudio César Messias, pode pedir exames. O motorista alegou à polícia que arrastou o cachorro por cerca de um quilômetro por acidente, e fugiu do local do crime porque achou que o cão já estivesse morto. Depois do acidente, o cachorro passou por duas cirurgias e teve uma das patas dianteiras amputadas.



De acordo com a advogada da ONG, até a última quarta-feira (16), o dono não havia entrado com qualquer pedido no fórum central do município para reaver o corpo do cachorro. “Entendemos que esse é um momento de reflexão e que devemos respeitar a vida e o sofrimento desse animal. Devemos a Lobo não permitir que sua morte seja banalizada, pelo contrário, fazer dela um encorajamento pela luta contra os maus tratos a todos os animais”, divulgou a ONG em comunicado.

domingo, 6 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

No dia de São Francisco de Assis, na Itália, Padre Tomasz faz um gesto simbólico que comoveu o mundo!

No dia de São Francisco de Assis, na Itália,
Padre Tomasz faz um gesto simbólico
que comoveu o mundo!
Os animais e as plantas tbem merecem carinho e respeito como as pessoas. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Universidades canadenses abandonam o uso de animais nos cursos de medicina















Porky agora está seguro no Canadá. Créditos foto: “National Post”.
Mais duas universidades canadenses concordaram em parar de usar animais vivos no treinamento de estudantes de medicina, marcando o fim desta prática no país, afirmou o principal grupo médico de direitos dos animais, que impulsionou a campanha para a mudança.
Médicos e outros residentes de trauma da Universidade de Sherbrooke e do Hospital do Sagrado Coração, ambos em Québec, começaram a praticar em simulares computadorizados da fisiologia humana, ao invés de utilizarem porcos e cachorros, relatou o canadense “National Post”.
Isso significa que nenhuma das 22 universidades canadenses e hospitais que ofereciam o curso avançado de suporte ao trauma usará animais a partir de agora, disse o médico John Pippin, relações públicas do Comitê Médico para uma Medicina Responsável, de Washington. No último ano, o uso de animais no treinamento de estudantes de medicina quase cessou, ele disse.
“Nós estamos confiantes que o Canadá, Deus os abençoe, está tomando o rumo certo”, disse Pippin.
O Comitê também apoia dietas veganas e vegetarianas, pesquisas mais éticas e humanas e pelo fim do uso de animais no estudo médico e na educação. Embora eles tenham conexões com o PETA, o grupo baseia seus argumentos mais em termos de uma saúde e ciência melhores, do que no que é bom para os animais.
As mudanças nos cursos de trauma foram controversas, embora a Universidade de McMaster em Hamilton ter cessado o uso de animais no ano passado, queixando-se que muitos estudantes acharam os simuladores uma má escolha e que a política só mudou após pressão das associações estado-unidenses.
As universidades de veterinária também disseram que as condições em que os porcos viviam – incluindo o uso de anestésicos pelos estudantes enquanto eram operados e o seu assassinato após a retomada de consciência – eram muito mais humanos do que a matança para alimentação humana.
A Universidade de Sherbrooke foi pressionada pelo Comitê a abandonar o uso de animais no treinamento de estudantes, mas só optou pelo uso dos simuladores após as mudanças feitas em outras universidades, disse o médico Pierre Cossette, professor da Universidade de Sherbrooke.
“É o melhor jeito, falando em termos educacionais, de se ensinar e de se aprender”, ele disse. “Para nós, era muito fácil… o fato de isso ter ajudado a salvar muitos animais foi uma boa coisa.”
Não só os simuladores – bonecos sofisticados ligados a um computador – mimetizam a anatomia humana, mas eles também providenciam um feedback eletrônico para que os residentes saibam o resultado de seu trabalho, disse Cossette.
Uma série de estudos que pesquisaram a opinião dos residentes sugeriram que os simuladores são ao menos uma boa alternativa aos animais vivos. Um estudo da Força Aérea Estado-unidense publicado neste ano, entretanto, mostrou que os residentes que treinaram em animais tiveram mais vantagens de aprendizado do que os estudantes que treinaram em simuladores.
O Comitê está apostando em um objetivo que é exponencialmente mais controverso do que o primeiro: acabar com o uso de animais em toda a pesquisa médica.

 Fonte: ANDA

Por Camila Arvoredo  (da Redação)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Justiça proíbe UEM de usar animais em experiências






FOLHA.COM 19/10/2011 13h05

A Justiça Estadual do Paraná suspendeu preventivamente o uso de cães da raça beagle em experiências científicas na UEM (Universidade Estadual de Maringá).

A decisão acata pedido do Ministério Público do Paraná, que acusou a universidade de maus-tratos contra animais.

Os beagles são usados em experimentos de periodontia e implantodontia, porque têm os tecidos da boca semelhantes aos dos humanos. De acordo com a UEM, os animais têm entre um e dois anos de idade e, após os experimentos, são acompanhados por até seis meses. Depois, são sacrificados com uma overdose de anestésico.

O Ministério Público afirma que os cachorros são mantidos "em condições precárias de higiene" e recebem doses insuficientes de anestésico, passando por "sofrimento óbvio e desnecessário".

A universidade nega os maus-tratos e afirma que os protocolos de pesquisa são feitos para anular sofrimento dos cães, e que todos os procedimentos passam pelo crivo do comitê de ética em pesquisa da instituição.

O juiz da 5ª Vara Cível de Maringá, Siladelfo Rodrigues da Silva, entendeu que "os preceitos mínimos de cuidado com os animais não estão sendo observados" pela UEM, com base nos fatos apresentados pelo Ministério Público.

"A lei [...] possibilitou que pesquisadores pudessem realizar experimentos científicos em animais desde que não haja outro meio alternativo capaz da obtenção dos mesmos resultados", afirmou o juiz. "Porém, as pesquisas científicas realizadas pela ré já estão sendo empregadas em humanos."

A decisão, que suspendeu o uso de cães beagle e de qualquer outro animal pelo curso de odontologia, é liminar (tem caráter temporário) e vale até que se julgue o mérito da ação. Silva determinou multa de R$ 5.000 por dia caso haja descumprimento da determinação.

A UEM informou que não foi notificada da decisão e que, portanto, não vai se manifestar a respeito.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Amizade Verdadeira

O c












Cão Shura dá uma lambida no veado órfão Foto: Reuters
Um cachorro e um filhote de veado órfão viraram melhores amigos no zoológico da cidade Simferopol, na Ucrânia. O simpático cãozinho, de nome Shura, é bastante carinhoso com o novo morador do zoo. O veado foi encontrado perto de sua mãe, que estava morta em uma floresta da região. É ou não é uma amizade verdadeira?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

4 de Outubro - Dia de São Francisco de Assis e dos Animais


Quatro de outubro é o Dia dos Animais, a mesma data em que se festeja o dia de São Francisco de Assis. E não é coincidência, pois esse santo é o protetor dos animais. Ele sempre se referia aos bichos como irmãos: irmão fera, irmã leoa. São Francisco de Assis também amava as plantas e toda a natureza: irmão sol, irmã lua... São expressões comuns na fala do santo, um dos mais populares até os nossos dias.
Nascido na cidade de Assis, em 1182, Francisco (quando ainda não era santo) tentou ser comerciante, mas não teve sucesso. Nas cruzadas, lutou pela fé, mas com objetivos individuais de se destacar e alcançar glórias e vitórias.
Até que um dia, segundo contam livros com a história de sua vida, Francisco recebeu um chamado de Deus, largou tudo e passou a viver como errante, sem destino e maltrapilho. Desde então, adotou um estilo de vida baseado na pobreza, na simplicidade de vida e no amor total a todas as criaturas.
Dia dos Animais

O surgimento dos animais

Para falar do surgimento dos animais temos que lembrar a escala geológica da terra. Os paleontólogos (que estudam os animais e vegetais fósseis) remontam a vida no planeta ao período chamado pré-Cambriano, a época das primeiras coisas viventes, 3,6 bilhões de anos atrás.
Na era Paleozóica (mais ou menos entre 500 e 300 milhões de anos atrás) em seu primeiro período, o Cambriano, surgiram a vida marinha e os primeiros vertebrados. Em seguida, no período Ordoviciano, surgiram os primeiros corais catalogados e outros seres da vida marinha (chamados de briozoários). No Siluriano, surgiram as primeiras plantas e os animais invertebrados. No Devoriano, os primeiros anfíbios, insetos e peixes. No Carbonífero, os primeiros répteis. No Permiano, houve a extinção de muitos animais.
Atribui-se à era Mesozóica (perto de 250 a 65 milhões de anos atrás), período Triássico, o aparecimento dos primeiros dinossauros e mamíferos; ao Jurássico, dos primeiros pássaros e mais e mais dinossauros; porém no período Cretáceo, dinossauros e outros organismos foram extintos. Dinossauros representavam menos de 10% dos mais de 40 grupos de répteis da Era Mesozóica.
Vêm da Era Cenozóica (de 65 milhões de anos atrás até nossos tempos), período Paleogeno, o surgimento dos tipos modernos de plantas floríferas e a expansão e diversificação de mamíferos. No período Neogeno, o homem moderno se espalhou por todo o planeta, mas muitos mamíferos desapareceram.
Cientistas acreditam também que há cerca de 65 milhões de anos aconteceu um grande impacto no planeta, causado pela queda de um asteróide, alterando a superfície da terra e com resultados ambientais tão devastadores que muitos seres vivos não conseguiram sobreviver. Há correntes científicas que acreditam nesse impacto, mas não o consideram a única causa da extinção dos dinossauros na Era Mesozóica. Pelos registros fósseis, a diversidade entre eles já estava em declínio no final do Cretáceo.
Mas os dinossauros são o melhor exemplo de sucesso e adaptação. Eles estiveram no planeta por mais tempo do que qualquer outro animal terrestre (por mais de 150 milhões de anos) e deram origem aos pássaros.
O que costumamos aprender comumente sobre os eles, em livros, cinema e TV, nem sempre é 100% correto, existe muita informação desatualizada e mesmo incorreta, muitas vezes sem por exemplo uma revisão de paleontólogos, os especialistas em estudá-los.
O assunto desperta grandes paixões e vale a pena aprofundar os conhecimentos sobre ele.

Quem poderia imaginar?

A primeira classificação dos animais, como conhecemos hoje, se deu em 350 a.C., com Aristóteles. Este filósofo grego catalogou, na época, 500 espécies. Ele já considerava o golfinho, por exemplo, um bicho da terra, explicando que, ao contrário dos peixes, ele amamentava os seus filhotes. Assim como as baleias, o golfinho se desenvolveu, de fato, em terra firme, migrando depois para o mar.
Mal podia imaginar o sábio Aristóteles que, num futuro distante, esses mesmos golfinhos estariam ameaçados de extinção, necessitando de projetos voltados para a proteção das espécies, a fim de evitar o pior, ou seja, o extermínio. Aqui mesmo no Brasil, a noroeste da principal ilha do arquipélago de Fernando de Noronha, na costa pernambucana, os chamados golfinhos-rotadores são objeto de preocupação e cuidados de pessoas e entidades que se dedicam ao ecoturismo naquela região.
Os golfinhos-rotadores ganharam esse nome por conta das inúmeras acrobacias executadas ao saltarem e mergulharem na água. Tipo de comportamento alegre, ainda não entendido pelos estudiosos, podendo ser desde uma mera brincadeira até uma sinalização acústica.
As maiores ameaças a esses mamíferos marinhos são, além de um turismo não controlado, degradando e poluindo o habitat natural, as capturas acidentais e também intencionais dos pescadores. Já nas Filipinas, na Austrália e Venezuela, por exemplo, a captura desses animais tem como objetivo aproveitar a gordura do golfinho para usar como isca na pesca do tubarão.

Nem sempre foi assim

Em tempos remotos, a quantidade de animais e plantas no planeta era tanta, que o homem não chegava a representar qualquer tipo de ameaça às espécies existentes. Hoje em dia, no entanto, a situação é bem outra: somos mais de seis bilhões de pessoas no mundo, com práticas e atitudes que vêm diminuindo a população dos animais e também a das plantas e organismos vivos da terra.
O comércio ilegal de inúmeras espécies, além da destruição dos ecossistemas naturais, vêm a ser as duas grandes ameaças à sobrevivência da vida silvestre. No Brasil, são mais de 200 espécies da fauna e mais de 100 da flora que estão condenadas à extinção, caso nenhuma medida seja tomada a respeito com o intuito de protegê-las. Entre os vegetais, o mogno é uma árvore sob ameaça de desaparecer, assim como a arara azul e o mico-leão-dourado são animais em vias de sumir do planeta. Mexer com a flora é também mexer com a fauna, desequilibrando a relação bicho-habitat.

Animais também têm direitos

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".
Leonardo da Vinci (1452-1519)
Como vocês podem ver, há cinco séculos já havia a preocupação com os animais. Mas foi só em 1978 que os seus direitos foram registrados, quando a UNESCO aprovou a Declaração Universal dos Direitos do Animal. O Dr. Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta Declaração. Você confere a seguir o texto do documento, que foi assinado por vários países, inclusive o Brasil.

Declaração Universal dos Direitos do Animal

Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Art. 2º - O homem, como a espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando este direito; tem obrigação de colocar os seus conhecimentos a serviço dos animais.
Art. 3º - Todo animal tem direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. Se a morte de um animal for necessária, deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia.
Art. 4º - Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem direito a viver livre em seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e tem direito a reproduzir-se; Toda privação de liberdade, mesmo se tiver fins educativos, é contrária a este direito.
Art. 5º - Todo animal pertencente a uma espécie ambientada tradicionalmente na vizinhança do homem tem direito a viver e crescer no ritmo e nas condições de vida e de liberdade que forem próprias de sua espécie; Toda modificação deste ritmo ou destas condições, que forem impostas pelo homem com fins mercantis, é contrária a este direito.
Art. 6º - Todo animal escolhido pelo homem como companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente à sua longevidade natural; Abandonar um animal é ação cruel e degradante.
Art. 7º - Todo animal utilizado em trabalho tem direito à limitação razoável da duração e intensidade desse trabalho, alimentação reparadora e repouso.
Art. 8º - A experimentação animal que envolver sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade; As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art. 9º - Se um animal for criado para alimentação, deve ser nutrido, abrigado, transportado e abatido sem que sofra ansiedade ou dor.
Art. 10º - Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem; As exibições de animais e os espetáculos que os utilizam são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art. 11º - Todo ato que implique a morte desnecessária de um animal constitui biocídio, isto é, crime contra a vida.
Art. 12º - Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie; A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Art. 13º - O animal morto deve ser tratado com respeito; As cenas de violência contra os animais devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se tiverem por finalidade evidenciar ofensa aos direitos do animal.
Art. 14º - Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter representação em nível governamental;
Os direitos do animal devem ser defendidos por lei como os direitos humanos.
Fonte: www.ibge.gov.br

4 de Outubro - Dia dos Animais - Dia de São Francisco de Assis



Em 4 de outubro comemora-se o Dia de São Francisco de Assis, considerado o padroeiro dos animais. De fato, é comum encontrar nas sedes das entidades de proteção animal imagens do santo italiano. Por sua relação de amor e respeito aos animais, a data serve também para comemorar o Dia Mundial dos Animais.
Francisco de Assis viveu na Itália entre os séculos XII e XIII. Durante a juventude levava a vida como um rico filho de comerciante. Então, converteu-se e passou a trabalhar com um grupo de discípulos (que ficaram conhecidos como franciscanos), todos devotos da pobreza evangélica.
Dia dos Animais
Ele tinha uma relação muito especial, de muito respeito com os animais. No Cântico das criaturas, São Francisco de Assis louva a Deus por todas as criaturas, o sol, a lua, as estrelas... Há alguns anos o Papa João Paulo II decretou São Francisco de Assis como o padroeiro da ecologia, pelo reconhecido amor a todas as criaturas. Francisco de Assis foi sepultado em 4 de outubro de 1226 e canonizado em 1228. Em comemoração à data, durante este mês várias entidades de proteção animal organizam eventos sobre bem-estar animal e cerimônia de bênção aos animais.
Ao analisar a relação homem-animal ao longo da história da humanidade, percebemos que muitos erros e atrocidades foram cometidos contra os animais, por falta de conhecimento, pela ganância ou em nome de tradições culturais.
Dia dos Animais
Com o desenvolvimento de estudos, análises e teorias sobre comportamento animal, o homem passou a modificar sua postura, pois percebeu que os animais também sofriam e sentiam medo, dor e angústia. Isso aconteceu graças ao trabalho dos cientistas e estudiosos do comportamento animal e dos defensores de animais - pessoas que, mesmo sem nenhuma formação acadêmica, lutam pelos direitos dos animais, tirando-os das ruas, protegendo-os, criando e cuidando de abrigos.
Ainda hoje vemos situações que não podem ser aceitas sem pelo menos o sentimento de forte indignação, abrigos superlotados com animais abandonados à própria sorte por seus donos, maus-tratos, envenenamentos, venda ilegal de animais silvestres, rodeios, touradas, farra do boi, ursos torturados na China, circos, feiras de animais sem controle sanitário, uso de animais em testes para cosméticos, projetos de lei que perpetuam os maus-tratos e uso em experiências científicas.
Por isso, vamos aproveitar a data para refletir por alguns instantes sobre tudo aquilo que devemos aos animais, sobre todos os erros cometidos até agora. Existe um caminho a ser seguido, que é o respeito a todas as formas de vida, tanto aos aspectos mais básicos, como abrigo e alimentação, quanto ao direito a afeto, liberdade e à vida.
Fonte: www.jornalpontofinal.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nunca mais acontecerá uma tourada em Barcelona






Nunca mais acontecerá uma tourada em Barcelona

Acabou a tortura
Os ativistas pelos direitos dos animais estão em festa na Espanha e no mundo todo. Aconteceu neste domingo em Barcelona, região da Catalunha, a última tourada. Proibido por lei, o evento sangrento não poderá se repetir na região da Catalunha, cuja capital é Barcelona, conhecida internacionalmente por suas touradas.
A indústria das touradas daquela região já começou um movimento para que elas voltem. É claro que os ativistas vão lutar para que isso não aconteça. Quando poderemos comemorar o último rodeio do Brasil?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ação contra Belo Monte leva Judiciário a discutir direitos da natureza






Ação contra Belo Monte leva Judiciário a discutir direitos da natureza

Ministério Público Federal defende que animais, florestas e rios têm direitos intrínsecos. Por isso, não podem ser meros instrumentos para a humanidade
Por: João Peres, Rede Brasil Atual

Pelo menos dez etnias indígenas vivem em áreas próximas ao rio Xingu. Promotores querem fazer valer direitos dessas comunidades previstos pela Constituição e cobram discussão ambiental (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil - arquivo)

São Paulo – Uma ação em curso no Judiciário brasileiro pode ampliar a maneira como se enxerga a natureza. O Ministério Público Federal no Pará tenta mostrar que rios, florestas e animais têm um valor em si, e não devem ser vistos como simples instrumentos para o crescimento econômico. A noção, nova para boa parte da sociedade brasileira, foi apresentada em mais uma das contestações à construção da hidrelétrica de Belo Monte, entre Altamira e Vitória do Xingu, ambas no Pará.

Os procuradores baseiam-se no artigo 225 da Constituição de 1988, que afirma que todos têm direito ao "meio ambiente ecologicamente equilibrado". No papel, é mais um caminho encontrado para tentar barrar a construção da maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A construção é alvo de protestos no Brasil e no exterior por conta dos efeitos nocivos que deve provocar, como deslocamento de populações indígenas e ribeirinhas e o desmatamento de áreas intocadas da Amazônia.

"A ideia do Ministério Público ao propor essa ação é que o Judiciário fixe um vetor de interpretação para esse dispositivo", explica Daniel Avelino, procurador da República no Pará e um dos responsáveis pela ação apresentada neste mês. "Até quando o direito à natureza vai ser preservado pela Constituição face a esses empreendimentos que estão sendo feitos na Amazônia?"

Na prática, se a interpretação defendida pelos procuradores for endossada pela Justiça na avaliação do caso, haveria um alargamento do horizonte do Judiciário brasileiro – e, de certa forma, da sociedade como um todo – sobre o papel da natureza no mundo. A linha de argumentação transita entre a ética e o Direito ambientais, campos que se desenvolveram tardiamente no Brasil em comparação a nações como Estados Unidos e Austrália.

Debate
Ao longo do tempo, surgiram duas linhas de pensamento. De um lado, uma visão antropocêntrica, ou seja, o ser humano ao centro, que reconhece a necessidade de preservar a natureza por se tratar de um instrumento fundamental à continuidade do atual sistema. De outro, a visão ecocêntrica, que reconhece na natureza um valor intrínseco, com funções e existência próprias, independentes das necessidades de mulheres e homens.

"O Ministério Público tenta colocar no âmbito da discussão judicial esta questão para que, se vier a ser acatada, forme precedentes para decisões futuras", justifica Ana Maria de Oliveira Nusdeo, professora da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP).

Para a especialista em Direito ambiental, o fato de a Constituição manifestar uma visão abertamente antropocêntrica ao enxergar o meio ambiente como um direito dos brasileiros, e não um sujeito de direitos em si, não é impedimento para que se avance no entendimento do papel da natureza. "O sentido da interpretação que se dá às normas constitucionais pode ir se transformando ao longo do tempo." Como reconhecem os próprios procuradores, não se trata de mergulhar em um "ecocentrismo profundo", mas de passar de uma visão antropocêntrica "utilitária" para outra de corte "alargado".

Avanços
O Equador foi a nação que caminhou mais longe até hoje no reconhecimento da natureza como um sujeito de direitos. A nova Constituição, promulgada em 2008, dedica um capítulo inteiro ao assunto, e predomina a visão de que a Pacha Mama, ou a Mãe Terra, tem "direito a que se respeite integralmente sua existência e manutenção e regeneração de seus ciclos vitais, estrutura, funções e processos evolutivos". Ou seja, os direitos humanos, individuais ou coletivos, não se sobrepõem aos direitos das demais comunidades existentes no planeta.

Os cinco artigos indicam que os cidadãos devem exigir do Estado o cumprimento de tais prerrogativas. A visão é de que a natureza é protegida pelo Direito da mesma maneira que ocorre com crianças, por exemplo, que podem gozar dos preceitos constitucionais, mas não têm condições de exigir o cumprimento dos mesmos. "Ainda estamos em tempo para que nossas leis reconheçam o direito de um rio a fluir, proíbam os atos que desestabilizem o clima da Terra, e imponham o respeito ao valor intrínseco de todo ser vivo", defendeu, em artigo, Alberto Acosta, que presidiu a Assembleia Nacional Constituinte do Equador.

O preceito constitucional se associa ao conceito do "bem viver" das comunidades originárias americanas de uma convivência harmoniosa e integrada entre natureza e seres humanos. É este o caminho que o Ministério Público Federal no Pará quer fazer valer ao evocar o artigo 225 da Constituição brasileira, indicando que o princípio do reconhecimento respeitoso já está manifesto no conjunto de normas promulgado em 1988.

Diferentemente do que acontece no Equador, o Judiciário brasileiro precisaria estabelecer um parâmetro que norteie o modelo de país que se deseja, o que passa por assegurar às futuras gerações o direito a um meio ambiente equilibrado. "Belo Monte tem de ser colocado em conjunto com o plano energético nacional, com outros empreendimentos ventilados para a Amazônia. É preciso conciliar a necessidade energética e a preservação do meio ambiente sempre adotando uma alternativa que seja mais eficiente", defende Avelino.

Para os procuradores, Belo Monte se constitui em uma obra de efeitos pífios em termos de geração de energia, e de deletérias consequências à vida na Amazônia. Eles se baseiam nos estudos apresentados pelo Painel de Especialistas a respeito para indicar que apenas a repotenciação de antigas turbinas de hidrelétricas e a troca das linhas de transmissão valeriam, respectivamente, duas vezes e meia e duas vezes o potencial energético da usina do Pará.

Além disso, a construção deve afetar diretamente a Volta Grande do Rio Xingu, uma das regiões tidas pelo Ministério do Meio Ambiente como das mais ricas do Brasil em biodiversidade. A pesca, traço cultural fundamental dos povos indígenas, será comprometida por mudanças no curso e na vazão de água do rio, segundo defensores dos direitos dessas comunidades. Sem meio de subsistência, elas podem ser levadas a deixar suas terras.

Um eventual deslocamento é possibilidade vedada pela Constituição nacional. Com tudo isso, para o Ministério Público Federal, não há compensação financeira que seja suficiente para dirimir os impactos provocados por Belo Monte, já que parte das riquezas naturais seria descaracterizada e afetada de modo irreversível.

Mesmo sem saber se o Judiciário dará respaldo a esta visão, os procuradores enxergam na questão um preceito comparável à abolição da escravatura. A analogia, segundo explicam, é que, em um primeiro momento, causa estranheza falar em direitos da natureza. Mas a aposta é de que, em alguns anos, a questão será tratada com normalidade.

Para Ana Maria de Oliveira Nusdeo, é hora de testar se já há abertura para essa visão. "Não sei em que medida vai se cruzar a fronteira para entender o meio ambiente como um sujeito de direitos, algo que tem seu próprio valor, um valor intrínseco. Acho que a tendência é se patinar um pouco conceitualmente. Pode ser um caso interessante para ver como a jurisprudência vai receber este argumento e respaldá-lo ou não."

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/ambiente/2011/08/natureza-pode-ter-direitos-reconhecidos-pelo-judiciario

As péssimas condições dos animais nos rodeios - CBN






As péssimas condições dos animais nos rodeios - CBN

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Caso do Bezerro na Festa de Barretos - suspeita de quebra na coluna cervical

Posted: 22 Aug 2011 07:07 AM PDT
A sequência abaixo foi publicada pelo UOL (veja aqui
), que patrocina a Festa do Peão de Barretos 2011. Veja abaixo:

Do G1
| Animal foi machucado por competidor durante prova na Festa do Peão. Suspeita é que bicho tenha quebrado a coluna cervical.
O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal deve entrar na Justiça contra a realização da prova chamada bulldog, uma das atrações da Festa do Peão de Barretos, no interior de São Paulo, após um bezerro ter sido sacrificado em decorrência de um ferimento na competição.
O bezerro ficou paralítico durante a prova na arena no fim da noite de sexta-feira (19). Na modalidade, o competidor salta em cima do animal e com os braços tem que imobilizá-lo. A suspeita é que bezerro tenha quebrado a coluna cervical nesse momento.
De acordo com a presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Sônia Fonseca, “o departamento jurídico da instituição está analisando a ocorrência e poderá entrar com uma ação na Justiça contra a realização desta prova brutal, que imobiliza o animal em movimento”. Há quatro anos, o fórum já havia entrado com uma ação para a proibição da prova de laços.
Segundo a assessoria do evento, o competidor executou os procedimentos para a prova de bulldog e depois que terminou foi verificado que o bezerro ficou imóvel na arena. Os veterinários constataram que a paralisia havia evoluído. O animal foi, então, sacrificado, o que, segundo a assessoria do evento, é o procedimento normal nessas ocasiões.




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

LOBO REPÓRTER: Tortura de elefantes na Ásia








LOBO REPÓRTER: Tortura de elefantes na Ásia: "Eu me lembro a primeira vez que eu ouvi a expressão ‘break a horse’ – literalmente ‘quebrar um cavalo’. É uma expressão forte, que c..."

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ariel, mais um anjo no céu



Ariel morreu na última quarta-feira dia 27 de julho/11


Ariel, o leão paralítico que provocou uma campanha na internet para arrecadar dinheiro para seu tratamento foi cremado neste domingo em São Bernardo do Campo (SP). Ariel morreu na quarta-feira devido a uma doença degenerativa autoimune que sofria.
A cremação ocorreu por volta das 15h no crematório especializado Pet Memorial. Cerca de 15 pessoas - muitos curiosos - foram acompanhar a cremação, mas deixaram o local quando os criadores do animal chegaram.
Segundo a médica veterinária Livia Pereira Teixeira, a causa da morte do leão foi a progressão da doença degenerativa autoimune que ele sofria. "Após uma parada cardiorespiratória, tentamos por cerca de meia
hora reanimá-lo, mas ele não resistiu", informou Lívia.
Campanha na web
O leão Ariel, que vivia com cuidados especiais em um canil na cidade de Maringá (PR), nasceu em 2008 e ganhou fama ao aparecer na TV, vivendo em um sítio de uma família local. Ele também comoveu internautas na web, conseguindo apoio de milhares de pessoas em comunidades virtuais.
As redes sociais contribuíram para sensibilizar e estimular as doações ao tratamento do leão, que, de acordo com a dona do animal Raquel Borges, desde o fim do ano passado até então havia custado cerca de R$ 18 mil. O financiamento do tratamento era feito com doações arrecadadas através de organizações simpatizantes.
Até semana anterior à morte do animal, cerca de 60 mil pessoas já haviam manifestado apoio à comunidade "Ajuda ao Leão Ariel" no Facebook. Ariel foi levado a São Paulo para ser submetido a uma cirurgia.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Leão Ariel










O leão Ariel, criado em cativeiro no Paraná, vai passar por um novo
> tratamento inédito para tentar voltar a andar. O caso dele chamou a
> atenção de internautas de todo o país, que iniciaram uma campanha para
> tentar ajudar o animal a ser recuperar. Ele perdeu o movimento das
> quatro patas devido a uma doença degenerativa ainda desconhecida.
> De acordo com uma das criadoras do leão, Raquel Ferreira Borges da
> Silva, Ariel vai ser submetido a um procedimento chamado plasmaférese
> –ele permite a troca de células sanguíneas que estejam prejudicando a
> imunidade do animal. "A técnica nunca foi testada num leão, somente em
> humanos", disse Raquel.
>
> O tratamento será custeado por uma pessoa que viu reportagens sobre o
> leão e entrou em contato com a criadora de Ariel, que segue em terapia
> em São Paulo. O procedimento ainda prevê a implantação de
> células-tronco para regenerar os movimentos das quatro patas. De
> acordo com Raquel, a expectativa é iniciar o novo tratamento a partir
> da semana que vem.
> Em uma semana, internautas quintuplicaram o número de membros da
> comunidade oficial sobre o leão no site de relacionamentos Facebook. O
> espaço foi criado para ajudar a custear o tratamento do animal. A
> página batizada de "Ajuda ao Leão Ariel", que tinha cerca de 7.000
> membros até o começo da semana passada, registrava até esta
> terça-feira (12) pelo menos 33 mil admiradores.
>
> "Essas pessoas estão me mantendo forte e fazendo com que as coisas
> aconteçam. Eu não esperava tanto”, disse Raquel.
> Até a semana passada, graças ao espaço virtual, foi possível custear
> cerca de R$ 30 mil em exames e compra de medicamentos. Uma fã do leão
> nos Estados Unidos custeou a vinda de uma equipe médica veterinária de
> Israel para examiná-lo. Segundo Raquel, muitas pessoas entraram em
> contato para fornecer material veterinário usado no tratamento.
> Hoje, Ariel passa a maior parte do tempo deitado, sem conseguir andar,
> e precisa do auxílio dos criadores e veterinários para prosseguir com
> os tratamentos de fisioterapia. Ele está em São Paulo, numa clínica
> para animais, fazendo nesta semana novos exames.
>
> PESSOAL, O ARIEL ESTÁ MELHORANDO...
> MAS O ARY E A RAQUEL ESTÃO PRECISANDO DE AJUDA FINANCEIRA.
> .
> QUEM PUDER AJUDAR ENTRE EM CONTATO:
> http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12033140732316761762


> .
> INSTITUTO EMANUEL / BANCO ITAÚ 341 / AGÊNCIA: 0932 / CONTA CORRENTE:
> 58054-1 / NÚMERO DE INSCRIÇÃO (substitui o CNPJ) 11254829000137.
> OU
> .
> BANCO DO BRASIL: Agencia: 0352-2 C/Poupança: 54.578-3 - Raquel
> Ferreira Borges da S. (CONTA PARTICULAR)
> .
> MUITO OBRIGADA E QUE DEUS ABENÇOE A TODOS
>
>
> Remédios e afins que o Leão Ariel precisa. Quem puder doar, será de
> grande ajuda.
>
> Repassando aos AMIGOS, VETS E PROTETORES
> A Bióloga e os criadores do Ariel precisam dos seguintes itens:
>
> - Soro fisiológico de 1 litro,
> - Ringer Lactato de 1 litro,
> - Ringer Simples de 1 litro,
> catéteres, equipo ...
> microgotas, scalp verde,
> - Rehidrat 90 (bastante),
> - Floratil, Decadron injetável 4mg ,
> - Gardenal 100mg (receita),
> - Minovin A injetavel (vitamina A),
> - tapetes higiênicos grandes (muitos!!!),
> - alcool 92,8% ou 70%,
> - Pomada Fibrase, Alantol,
> - panos de chão, lençois de solteiro,
> - colchões de hospital (aqueles revestidos de courino, mais de um pois
> ele morde e destrói),
> - rolo de lençol descartavel de algodão (de consultório médico),
> - Condroitina injetável para cavalos,
> - rubra nova injetável, agulhas de acupuntura, gaze, algodão,
> - desinfetante para animais,
> - sabão em pó, água sanitária, rodos, vassouras, shampoo e
> condicionador ( que chique!!!) de gatos,
> - lenços umidecidos para troca de fraldas (hipoalergênico),
> - toalhas de rosto, edredons ou cobertore s...
> a/c Eryka Zolksác de Souza,
>
> Quem puder ajudar por favor acesse www.institutoemanuel.org




>
>
> Comunidade do Leão Ariel no orkut
>
> http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=108546258


>
>
> Ariel no twitter
> @Lariel2008

terça-feira, 5 de julho de 2011

Invadir domicílio para socorrer animais é legal?

Como fazer resgate de animais em imóvel fechado

Invadir domicílio para socorrer animais é legal?


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOKTmCS-H3ZBb3YEko6VasaQnQJfWhNSQZsLpBqwtAmxMT_Af9KCk4wOKuPyH9ibn8C4nJvqPTd3BUkXuu4jk_WHWVsKFgqnch_iIl3RDTJh0mdTNbX1y4hnGN3UH1f7kcBxsgi7AJoVo/s1600/viralata14-300x187.jpg
 
O direito que nos assiste quando expressamos o nosso inconformismo com o crime é o mesmo que se transforma em dever da autoridade pública em averiguá-lo, pois o cidadão espera dos órgãos de governo a proteção necessária contra o crime e a violência.
Deixar um animal sem água e sem comida, preso entre a janela e a rede de proteção de um apartamento, durante vários dias, é submetê-lo à crueldade, é condená-lo à morte, é crime. De que maneira poderá o Poder Público, em obediência à Constituição, proteger este animal ou vedar a submissão dele à crueldade ou à morte sem socorrê-lo? É dever do Poder Público, fazendo uso de uma das exceções constitucionais ao princípio da inviolabilidade do domicílio, prestar socorro imediato ao animal.


A Constituição Brasileira declara, no seu artigo 5º, XI, que “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.
Nada existe no nosso ordenamento jurídico que nos leve a entender que esta norma tenha por destino a prestação de socorro, exclusivamente, ao animal humano. Não tem fundamento e é arbitrária qualquer restrição ao texto constitucional, pois o próprio artigo 225, §1º, inciso VII, afirma incumbir ao Poder Público a vedação das práticas que submetam os animais à crueldade.

Devemos lembrar, ainda, que o Código Penal, em seu artigo 150, §3º, inciso II, afirma “não constituir crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências, a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser”.
Algumas providências acautelatórias devem ser tomadas para que não venha a ser configurada a violação de domicílio. Em companhia de duas testemunhas, abra a porta da casa com um chaveiro e, depois da prestação do socorro, feche-a. No próprio local, lavre um termo descrevendo as condições em que se encontrava o animal, assine e colha as demais assinaturas. Comunique o ocorrido na circunscrição policial e leve o animal para ser atendido e examinado numa clínica veterinária. “Manter-se inerte diante de um ato de maus-tratos é conduta moralmente censurável, que só faz crescer a audácia do malfeitor”, conforme nos faz lembrar o brilhante Promotor de Justiça de São José dos Campos – São Paulo, Laerte Fernando Levai, em sua obra Direito dos Animais.



Um casal de administradores de um zoológico adotou um gorila fêmea de 13 anos na França.
Gorila
Pierre adotou Digit, que foi abandonada pela mãe
Pierre e Elianne Thivillon, que não têm filhos, adotaram o gorila Digit, que passa os dias no zoológico e as noites na casa do casal, na cidade de Saint-Martin-La-Plaine.
O francês conta que ao longo de 13 anos de relacionamento, o casal criou um laço afetivo muito grande com o animal.
Pierre e Elianne assumiram a "guarda" de Digit depois que a mãe do gorila se recusou a amamentá-lo.
Apesar da experiência do casal em lidar com animais, eles dizem que cuidar de um gorila não é uma tarefa fácil. Desde que adotaram Digit, eles não podem mais sair à noite. O gorila também tem regalias - como poder dormir na cama com o casal e direito a toda atenção dos dois.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Animal trainer Mark Dumas plays with a polar bear named Agee

Animal trainer Mark Dumas plays with a polar bear named Agee

 
Mark Dumas plays with a 16-year-old polar bear named Agee at his home in Abbotsford, British Columbia, Canada.


 
Mark has an intimate bond with Agee, and wrestles on the grass with her, kissing her, and putting his head in her huge jaws.


 
The fearless 60-year-old bear handler even goes for dip in his swimming pool where he and Agee enjoy a watery cuddle together.


 
Mark and his wife Dawn have owned Agee since she was six weeks old and the colossal mammal even lived in their home as a cub where she played with the family dogs and was bottle fed.


 
Mark and Dawn train the 60-stone (800lb) friendly beast - the world's largest land predator - to star in TV adverts. She has even performed in movies like 'Alaska' in 1995 when she was just a few weeks old.


 
Mark said: "If anyone else tried this they'd end up as Agee's dinner. The only people she likes are me and my wife Dawn."


 
Mark has trained various animals for many films, including Best in Show, Alien vs. Predator: Requiem and Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer






Other images of Mark and Agee, his polar bear:

 

 



 

 

 

 

 

sábado, 2 de julho de 2011

GUARDA REPONSAVEL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

Acidentes com Abelhas, Formigas e Vespas








Acidentes com Abelhas, Formigas e Vespas



título: Acidentes com Abelhas, Formigas e Vespas
título original: Acidentes com Abelhas, Formigas e Vespas
autor: Desconhecido
gênero: Medicina
Nº de páginas: 9
visitas: 1846

» sinopse
Acidentes envolvendo abelhas reside no enxames, uma vez que a exposição a 300 a 500 picadas, de uma só vez, podem ser fatais para um adulto.



http://www.4shared.com/file/x_Imxp6R/Acidentes_com_Abelhas_Formigas.html

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Holanda aprova lei que proíbe sacrifício de animais em rituais



Nova regra é alvo de protestos de cristãos e organizações religiosas. Na Europa, seis países já têm leis que restringem esta prática.
O Parlamento holandês aprovou nesta terça-feira (27), apesar da oposição dos partidos cristãos e das organizações muçulmanas e judaicas, uma lei que proíbe o sacrifício de animais em rituais.
A proposta foi aprovada com 116 votos a favor e 30 contra, em uma votação individual e aberta. Normalmente, as decisões são tomadas por grupos parlamentares em bloco.
O projeto da lei, apresentado pelo Partido para os Animais (que possui duas cadeiras no Parlamento), estava há meses sendo debatido e havia grupos que defendiam que a proposta era contrária ao direito constitucional que protege a liberdade religiosa. Finalmente, foi feito um acordo graças a uma emenda que permite às organizações muçulmanas e judaicas realizar sacrifícios caso demonstrem cientificamente que seu método causa menos dor ao animal do que as formas “regulares” de sacrifício.
Os partidos cristãos haviam pressionado para que se esperasse pela resposta dos juízes a um procedimento que associações judaicas e muçulmanas levaram aos tribunais. Nesse processo, as organizações religiosas pediam aos juízes que se pronunciassem sobre a independência de um estudo da Universidade de Wageningen (leste da Holanda) que sustentava que o sacrifício em rituais causava mais dor do que o método habitual, que deixa o animal inconsciente antes de matá-lo.
A pesquisa acadêmica foi de grande importância para que a proposta de lei contasse com a maioria do Parlamento. De acordo com especialistas, cerca de 2 milhões de animais são sacrificados anualmente em rituais na Holanda. Ao aprovar a lei, a Holanda se soma a Suécia, Noruega, Áustria, Estônia e Suíça, que também contam com leis que proíbem este tipo de práticas.

Chico e os Animais


 
Chico e os animais...
 
“Quantas vezes o vimos chegar às três horas da manhã, após haver atendido mais de mil pessoas, pegar seus gatos ou cachorros no colo, acariciá-los, para depois lhes preparar a comida com imenso carinho. Seus gatos, cachorros e até um coelho, animais irracionais de diferentes espécies, viviam harmoniosamente sob o mesmo teto e nós, seres racionais, da mesma espécie, do mesmo sangue, nem sempre conseguimos viver em paz dentro de nossos lares. O amor que ele dedica aos animais é alguma coisa que vai além de nossa compreensão” – comenta o escritor, relatando o porquê dessa sua conclusão. Chico chegava a dizer à senhora que cuidava da sua casa:– O mesmo alimento que comprar para nós, compre também para os nossos animais e, se o dinheiro não der, deixe de comprar o nosso, mas não o deles.

Adelino perguntou-lhe qual o animal mais evoluído espiritualmente e dele anotou a resposta:
– É o cão. O cão desperta muito amor e é modelo de fidelidade. As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, especialmente os cães, se observarem com atenção, verificarão que os vários espécimes são portadores de qualidades que consideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina, obediência, sensibilidade, inteligência, improvisação, espírito de serviço, vigilância e sede de carinho, infundindo-nos a idéia de que, quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparando-se para o estágio mais próximo da hierarquia espiritual.

Chico tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre o esperava, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se estivesse beijando-o. Ele falava:– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...Imediatamente, ela começava a coçar o peito dele com o focinho. O cãozinho morreu velho e doente e o médium sentiu muito sua partida. Um casal amigo, que presenciara várias vezes essa cena, adquiriu para lhe oferecer, numa visita que ele fazia a São Paulo, uma filhotinha da mesma raça. O animalzinho estava envolto num pequeno cobertor, pois fazia frio e, quando Chico chegou, lhe foi passado aos braços e começou a lamber-lhe o rosto, ouvindo dele:– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...Prontamente, ela esfregou o focinho no seu peito, como se estivesse atrás das pulgas. Em meio à emoção que se formou, surgiu esta explicação do recém-chegado:– Quando amamos nosso animal e lhe dedicamos sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta, para que não sintamos tanto sua falta. Assim, a Boneca está aqui, ensinando a esta filhotinha hábitos que lhe davam alegria. Nós, seres humanos, encontramo-nos na Natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos ajudar.
 
 
formatação by Odete
edit by Marivel
 
 
 


"Não creia que os animais sofrem menos do que os seres humanos. A dor é a mesma
 
para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." (Dr. Louis J.
 
 Camuti)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Justiça para os animais!



 
A ARCA BRASIL ESTÁ ATUANTE E PRECISA DE VOCÊ!
Condenações em crime no RS e safári de caça às onças no Pantanal podem mudar justiça para os animais no país.
A ARCA Brasil está ajudando a mudar as leis de proteção animal no país. Com a sua ajuda, a justiça poderá ser feita de maneira exemplar em dois casos que chocaram os brasileiros:
- A atuação da ARCA Brasil foi fundamental para a condenação dos envolvidos no covarde crime conhecido como Cão de Quintão.
- Da mesma forma, o apoio às investigações e a pressão junto às autoridades não permitirão que o vergonhoso e cruel caso doSafári no Pantanal seja esquecido.
A denúncia de que estrangeiros pagavam até R$ 40 mil para caçar onças – ameaçadas de extinção – em área de preservação no Pantanal causou indignação(*). A ARCA enviou nota a toda a imprensa e ofícios aos Ministérios do Meio Ambiente e Justiça, ao Ibama e à Polícia Federal do MS cobrando maior fiscalização e a punição exemplar de todos os envolvidos.
Vamos acabar com a impunidade!
É possível fazer muito pelos animais.
Ajude a ARCA Brasil a continuar esse processo.
A ARCA Brasil é uma entidade sem fins lucrativos que nasceu há 18 anos com o objetivo de promover o bem-estar e o respeito aos direitos de todo os animais.
Se você quer efetivamente ajudar a vida animal, ajude a ARCA Brasil. Faça sua doação!
Acesse www.arcabrasil.org.br, entenda melhor a abrangência e importância do nosso trabalho.
Os animais não falam. Alguém tem que falar por eles.
(*) Caso queira assistir o vídeo, clique aqui (cenas da caçada).