sexta-feira, 28 de setembro de 2012

E ainda dizem que São irracionais BYRON o, LABRADOR


 
 
Byron, o labrador
 
 
Kate Cross sofre de uma rara doença chamada Síndrome de Ehlers-Danlos. 
 
Isso faz com que as suas juntas fiquem tão fracas que até mesmo o ato de abrir uma porta pode deslocar seu ombro, cotovelo ou punho.
 
Realizar qualquer tarefa do dia a dia seria impossível para ela…
 
 
 
Até que ela conheceu Byron, um labrador.
 
Ela não saia de casa sozinha por anos até receber a ajuda de Byron em 2007. Agora seu companheiro fiel.
 
Ele ajuda a atravessar a rua…
 
 
 
Coloca as roupas na máquina de lavar…
 
 
 
Faz a cama e ajuda a pegar algumas coisas na geladeira…
 
 
 
Sabe sacar dinheiro, para que ela só precise digitar a senha…
 
 
 
Ajuda nas compras…
 
 
 
E até paga…
 
 
 
Ajuda a lavar seu pratinho de comida.
 
 
 
E depois ainda ajuda a dona a esticar as pernas no sofá…
 
 
 
Kate Cross agora chama Byron de seu melhor amigo.
 
 
 
A reportagem saiu no jornal inglês "Daily Mail"
 
 
 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cadela Lilica enfrenta perigos de rodovia para alimentar outros animais

Cadela Lilica enfrenta perigos de rodovia para alimentar outros animais

Há três anos, ela percorre 2 quilômetros para garantir o jantar dos bichos.
Moradora em um ferro velho, Lilica divide o espaço até com uma mula.

           
Em meio à sucata de um ferro velho, em São Carlos (SP), descansa um exemplo de solidariedade. A cadela Lilica mora no local e divide o espaço com um cão, um gato, um galo, uma galinha e até uma mula. Todas as noites, os bichos têm o jantar garantido porque Lilica faz a parte dela.
Quando a tarde vai embora, a cadela cumpre rigorosamente uma missão. O destino é casa da professora Lúcia Helena de Souza, que cria 13 cachorros e 30 gatos, todos recolhidos da rua. Depois de servir o jantar da turma, a professora prepara uma marmita para Lilica.
“Eu percebia que ela comia e ficava olhando para o que tinha na sacola. Aí uma vizinha disse que dava e impressão de que a cadela queria levar o resto da comida. Aí nós amarramos e ela pegou a sacola e levou. Daquele dia em dia a gente faz isso”, conta Souza.
O encontro é pontual, ocorre sempre por volta das 21h30. A cadela mata a fome, pega a sacolinha com o alimento separado pela professora e segue de volta ao ferro velho. São dois quilômetros de caminhada na lateral de uma estrada bem movimentada. No escuro, a pista fica ainda mais perigosa, mas Lilica atravessa com segurança e em poucos minutos chega com o jantar dos outros animais.
Lilica carrega marmita preparada pela professora Lúcia para os outros animais (Foto: Reprodução/EPTV)
Lilica carrega marmita preparada pela professora
para os outros animais
A catadora Neile Vânia Antonio, que encontrou Lilica abandonada ainda filhote na porta do ferro velho, pega a sacola e abre para todos os bichos do local comerem. O que sobra fica para o café da manhã. A história se repete todos os dias, há três anos.
Dona Neile diz que desde que viu a cadela pela primeira vez percebeu que ela era diferente. “A gente que é humano não faz isso. Algumas pessoas até escondem e não querem dividir o que tem. Ela não, Lilica é um animal excepcional”, afirma.

Fonte:http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/09/cadela-lilica-enfrenta-perigos-de-rodovia-para-alimentar-outros-animais.html
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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A cadela Nina “dá plantões” na porta das Osid em busca do dono Renato








A cadela Nina “dá plantões” na porta das Osid em busca do dono Renato (Lúcio Távora | Agência A TARDE)
Quem conhece a filosofia de trabalho e o carisma das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) sabe que se trata de instituição toda especial, onde os mais impensáveis gestos e atos de amor se manifestam. Renato Mário dos Santos, 43 anos, é catador de recicláveis, negro, morador de rua, sujo pelo tempo, viciado em álcool e homossexual. No Largo de Roma, ele encontrou dois amores após vir de Guarulhos (SP): o primeiro é seu companheiro Jorge Luiz dos Santos Soares, 28 anos, também alcoolista. A segunda “pessoa” é seu maior amor, Nina, uma cadela de quem não se sabe a idade ou raça, que há dois anos encontrou Renato, fazendo-o “renascer” como uma espécie de “Lázaro moderno”.
Renato cuidou de Nina em sua doença (ele buscou todos os meios para curá-la de um sangramento intermitente e encontrou uma veterinária que cuidou do animal sem cobrar pelo serviço). Hoje Nina tem cartão de vacina e dá ao seu dono toda a atenção e proteção. “É ela quem cuida de mim, me protege, é meu anjo. E ela nunca gostou que eu bebesse. Quando via uma bombinha vazia (de cachaça), ela me tomava. E rosna para quem me oferece bebida”, contou Renato, que divide com Nina comida e espaço em calçadas ou no Albergue de Roma.
O internamento – Buscando livrar-se do vício, Renato e Jorge buscaram tratamento no Centro de Acolhimento e Tratamento de Alcoolistas (Cata) da Osid. Era primeiro de agosto e a dupla escolheu roupa “de gala”: vestiu-se com paletós e foi ao centro calçada de havaianas. Mas o tratamento pedia uma indesejada separação: Renato não poderia ter, dentro da unidade de saúde, contato com o animal amigo. Mas, logo os funcionários começaram a perguntar de quem ela seria. Dócil com quem passa, a cadela só abandona a vigília para alimentar-se, “aliviar-se” ou proteger-se da chuva.
Logo descobriram que Nina buscava seu dono e viram que se tratava de um animal especial. Como escreveu o jornalista Ciro Brigham, primeiro a traduzir em letras este caso de amor, “não duvide, portanto, se, ao olhar para essa cadelinha, você enxergar, de relance, Irmã Dulce a cochichar-lhe num ouvido e São Francisco no outro”. A coordenadora do Cata, a médica Maria Del Carmen, ressaltou que Renato e Nina têm características interessantes. “Ela é uma cadela diferente e Renato é muito tranquilo”. Por isso, uma primeira exceção foi aberta para Renato e Jorge: eles foram internados no Cata, mesmo não sendo dia para novas admissões.
Outra licença foi concedida a Renato: em vista do amor entre o paciente e a cadela, foi permitido a ele descer ao menos uma vez no dia para ver sua grande companheira. Renato e Jorge passarão pelo menos 20 dias em desintoxicação e depois terão atendimento ambulatorial (Jorge sofreu três convulsões provocadas pela abstinência do álcool, mas encontra em Renato apoio para enfrentar esta difícil fase da luta contra o terrível vício).
Para os funcionários e religiosos da Osid, o caso os faz pensar sobre o amor. “Nina nos mostra como devemos amar, independentemente das escolhas das pessoas”, disse a irmã Helena, religiosa da mesma congregação que Irmã Dulce. Ela conta que, em anos anteriores, em todas as semanas de homenagens à beata Dulce, apareceu um cachorro, frequentemente necessitando de cuidados. “Mas desta vez apareceu uma que veio cuidar do seu dono”, contou a religiosa. Sobre Nina, Renato disse: “Ela é tudo para mim, meu maior amor”.
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 Fonte: Davi Lemos, no A Tarde.

Nota: a Nina ja se encontra hospedada numa ala especial do Hospital, com casinha e tudo, e o Renato passa com ela muitas horas, o que esta acarretando sua rapida melhora. Eles ficarão internados até a rotal recuperação de Renato.  Parabéns ao hospital pela solução encontrada para ambos!

Cão de 19 anos descansa no colo do amigão, num lago








Enquanto o cão cochila, John Unger conduz Shep no Quando a fotógrafa Hannah Stonehouse Hudson clicou um amigo, John Unger, nadando com seu cão Shep, ela provavelmente não imaginou as proporções que aquela imagem ganharia. Após postar o registro em seu perfil no Facebook, no primeiro dia de agosto, a americana já viu o post ser curtido mais de 250 mil vezes, compartilhado por cerca de 150 mil pessoas e comentado quase 30 mil vezes - e os números não param de subir. Tudo por conta da doçura da cena, que mostra John acompanhando seu melhor amigo num passeio terapêutico por um lago da cidade de Bayfield. Enquanto o cachorro cochila nos braços do dono, a flutuabilidade e a temperatura morna da água acalmam as dores do animal, de 19 anos, que sofre de artrite.
- Minha especialidade é documentar as relações, seja em um casamento ou ou a de um homem e seu cão - explicou Hannah, em declarações publicadas no site “Twincities”.
O registro de Hannah está correndo o mundo pelo FacebookO registro de Hannah está correndo o mundo pelo Facebook Foto: Reprodução
John resgatou Shep de um abrigo quando ele era apenas um filhote de 8 meses de idade. A volta compartilhada pelo lago acontece diariamente, todas as noites, para diminuir os sintomas da doença. Na foto, o cão aparece relaxado, aparentando toda a paz do mundo no colo do amigo da fotógrafa. No entanto, apesar da beleza do registro, a profissional não esperava tanta repercussão.
- No dia seguinte à postagem, eu estava fotografando um casamento. Meus amigos mandaram vários emails perguntando se eu já tinha visto o que estava acontecendo no Facebook. Eu disse que não, que estava trabalhando, mas já havia mais de cinco mil compartilhamentos. Eu caí em lágrimas, literalmente. Não sou uma pessoa de bater fotos posadas. Minhas imagens são sempre um registro do momento, traduzindo o que eu vejo no meu coração e na minha cabeça para mostrar aos outros. Nunca imaginei que tantas pessoas perceberiam a mesma coisa - conta Hannah, antes de continuar:
- Na foto, as pessoas dizem que vêem amor puro e esperança para o mundo. Elas vêem a bondade, a paz, a relação entre um homem e seu cão... Duas mulheres - ambas perderam os maridos para o câncer - disseram que acharam que nunca mais veriam o amor novamente, mas que esta foto mostrou isso. As pessoas estão me deixando mensagens, chorando e se abrindo sobre os cães que perderam, sobre os cônjuges que perderam... Eu sei que isso não é sobre mim, e sim sobre um cara que ama o seu cão, mas eu estou muito admirada por minha foto ter tido um impacto tão grande.
Hannah colocou as imagens de Shep à venda e prometeu doar parte dos lucros para ajudar nos gastos veterinários do cachorro.
 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012