domingo, 7 de outubro de 2012

BIÓLOGOS AVISAM SOBRE A SAÚDE DO BEIJA-FLOR.



 
ESSA FOTO  FOI TIRADA NO PARQUE DAS ÁGUAS EM S.LOURENÇO - MG,
É UM ESPETÁCULO, PARECE UM CHUMAÇO DE ALGODÃO DE TÃO LEVE..
 
 
Saúde do Beija-flor
É comum quando gostamos de pássaros,
especialmente beija-flores, 
colocarmos-lhes água com açúcar
nos bebedouros. Entretanto saibam que ISSO MATA O BICHINHO.
Deixem- me explicar melhor:
o açúcar em contato com a água forma um fungo que traz doença, semelhante ao câncer, no
biquinho do beija- flor
A saída é comprar Thrill ou assemelhados, como o Néctar que é vendido nos supermercados e que já vêm adoçados sem adição de açúcar,  garantindo, desta forma, a saúde do bichinho! O pacote custa R$ 6,70 e dura 2 ou 3 semanas dependendo da quantidade de bebedouros que você tiver. Além do mais você pode deixar a solução lá por 5 dias sem problemas, enquanto que a água com açúcar tem que ser trocada diariamente,  e o bebedouro deve ser fervido e muito bem limpo para não matar o beija- flor.

O mais impressionante é que (quase) NINGUÉM SABE disso,
então, por favor, divulguem a informação pois é muito triste sabermos que as pessoas que gostam de cuidar dos beija-flores podem acabar provocando suas mortes e nunca vão saber que eles morreram com o "veneno" que lhes demos com tanta boa vontade.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

4 de Outubro - São Francisco de Assis

4 de Outubro

Quatro de outubro é o Dia dos Animais, a mesma data em que se festeja o dia de São Francisco de Assis. E não é coincidência, pois esse santo é o protetor dos animais. Ele sempre se referia aos bichos como irmãos: irmão fera, irmã leoa. São Francisco de Assis também amava as plantas e toda a natureza: irmão sol, irmã lua... São expressões comuns na fala do santo, um dos mais populares até os nossos dias.
Nascido na cidade de Assis, em 1182, Francisco (quando ainda não era santo) tentou ser comerciante, mas não teve sucesso. Nas cruzadas, lutou pela fé, mas com objetivos individuais de se destacar e alcançar glórias e vitórias.
Até que um dia, segundo contam livros com a história de sua vida, Francisco recebeu um chamado de Deus, largou tudo e passou a viver como errante, sem destino e maltrapilho. Desde então, adotou um estilo de vida baseado na pobreza, na simplicidade de vida e no amor total a todas as criaturas.
Dia dos Animais

O surgimento dos animais

Para falar do surgimento dos animais temos que lembrar a escala geológica da terra. Os paleontólogos (que estudam os animais e vegetais fósseis) remontam a vida no planeta ao período chamado pré-Cambriano, a época das primeiras coisas viventes, 3,6 bilhões de anos atrás.
Na era Paleozóica (mais ou menos entre 500 e 300 milhões de anos atrás) em seu primeiro período, o Cambriano, surgiram a vida marinha e os primeiros vertebrados. Em seguida, no período Ordoviciano, surgiram os primeiros corais catalogados e outros seres da vida marinha (chamados de briozoários). No Siluriano, surgiram as primeiras plantas e os animais invertebrados. No Devoriano, os primeiros anfíbios, insetos e peixes. No Carbonífero, os primeiros répteis. No Permiano, houve a extinção de muitos animais.
Atribui-se à era Mesozóica (perto de 250 a 65 milhões de anos atrás), período Triássico, o aparecimento dos primeiros dinossauros e mamíferos; ao Jurássico, dos primeiros pássaros e mais e mais dinossauros; porém no período Cretáceo, dinossauros e outros organismos foram extintos. Dinossauros representavam menos de 10% dos mais de 40 grupos de répteis da Era Mesozóica.
Vêm da Era Cenozóica (de 65 milhões de anos atrás até nossos tempos), período Paleogeno, o surgimento dos tipos modernos de plantas floríferas e a expansão e diversificação de mamíferos. No período Neogeno, o homem moderno se espalhou por todo o planeta, mas muitos mamíferos desapareceram.
Cientistas acreditam também que há cerca de 65 milhões de anos aconteceu um grande impacto no planeta, causado pela queda de um asteróide, alterando a superfície da terra e com resultados ambientais tão devastadores que muitos seres vivos não conseguiram sobreviver. Há correntes científicas que acreditam nesse impacto, mas não o consideram a única causa da extinção dos dinossauros na Era Mesozóica. Pelos registros fósseis, a diversidade entre eles já estava em declínio no final do Cretáceo.
Mas os dinossauros são o melhor exemplo de sucesso e adaptação. Eles estiveram no planeta por mais tempo do que qualquer outro animal terrestre (por mais de 150 milhões de anos) e deram origem aos pássaros.
O que costumamos aprender comumente sobre os eles, em livros, cinema e TV, nem sempre é 100% correto, existe muita informação desatualizada e mesmo incorreta, muitas vezes sem por exemplo uma revisão de paleontólogos, os especialistas em estudá-los.
O assunto desperta grandes paixões e vale a pena aprofundar os conhecimentos sobre ele.

Quem poderia imaginar?

A primeira classificação dos animais, como conhecemos hoje, se deu em 350 a.C., com Aristóteles. Este filósofo grego catalogou, na época, 500 espécies. Ele já considerava o golfinho, por exemplo, um bicho da terra, explicando que, ao contrário dos peixes, ele amamentava os seus filhotes. Assim como as baleias, o golfinho se desenvolveu, de fato, em terra firme, migrando depois para o mar.
Mal podia imaginar o sábio Aristóteles que, num futuro distante, esses mesmos golfinhos estariam ameaçados de extinção, necessitando de projetos voltados para a proteção das espécies, a fim de evitar o pior, ou seja, o extermínio. Aqui mesmo no Brasil, a noroeste da principal ilha do arquipélago de Fernando de Noronha, na costa pernambucana, os chamados golfinhos-rotadores são objeto de preocupação e cuidados de pessoas e entidades que se dedicam ao ecoturismo naquela região.
Os golfinhos-rotadores ganharam esse nome por conta das inúmeras acrobacias executadas ao saltarem e mergulharem na água. Tipo de comportamento alegre, ainda não entendido pelos estudiosos, podendo ser desde uma mera brincadeira até uma sinalização acústica.
As maiores ameaças a esses mamíferos marinhos são, além de um turismo não controlado, degradando e poluindo o habitat natural, as capturas acidentais e também intencionais dos pescadores. Já nas Filipinas, na Austrália e Venezuela, por exemplo, a captura desses animais tem como objetivo aproveitar a gordura do golfinho para usar como isca na pesca do tubarão.

Nem sempre foi assim

Em tempos remotos, a quantidade de animais e plantas no planeta era tanta, que o homem não chegava a representar qualquer tipo de ameaça às espécies existentes. Hoje em dia, no entanto, a situação é bem outra: somos mais de seis bilhões de pessoas no mundo, com práticas e atitudes que vêm diminuindo a população dos animais e também a das plantas e organismos vivos da terra.
O comércio ilegal de inúmeras espécies, além da destruição dos ecossistemas naturais, vêm a ser as duas grandes ameaças à sobrevivência da vida silvestre. No Brasil, são mais de 200 espécies da fauna e mais de 100 da flora que estão condenadas à extinção, caso nenhuma medida seja tomada a respeito com o intuito de protegê-las. Entre os vegetais, o mogno é uma árvore sob ameaça de desaparecer, assim como a arara azul e o mico-leão-dourado são animais em vias de sumir do planeta. Mexer com a flora é também mexer com a fauna, desequilibrando a relação bicho-habitat.

Animais também têm direitos

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".
Leonardo da Vinci (1452-1519)
Como vocês podem ver, há cinco séculos já havia a preocupação com os animais. Mas foi só em 1978 que os seus direitos foram registrados, quando a UNESCO aprovou a Declaração Universal dos Direitos do Animal. O Dr. Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta Declaração. Você confere a seguir o texto do documento, que foi assinado por vários países, inclusive o Brasil.

Declaração Universal dos Direitos do Animal

Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Art. 2º - O homem, como a espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando este direito; tem obrigação de colocar os seus conhecimentos a serviço dos animais.
Art. 3º - Todo animal tem direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. Se a morte de um animal for necessária, deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia.
Art. 4º - Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem direito a viver livre em seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e tem direito a reproduzir-se; Toda privação de liberdade, mesmo se tiver fins educativos, é contrária a este direito.
Art. 5º - Todo animal pertencente a uma espécie ambientada tradicionalmente na vizinhança do homem tem direito a viver e crescer no ritmo e nas condições de vida e de liberdade que forem próprias de sua espécie; Toda modificação deste ritmo ou destas condições, que forem impostas pelo homem com fins mercantis, é contrária a este direito.
Art. 6º - Todo animal escolhido pelo homem como companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente à sua longevidade natural; Abandonar um animal é ação cruel e degradante.
Art. 7º - Todo animal utilizado em trabalho tem direito à limitação razoável da duração e intensidade desse trabalho, alimentação reparadora e repouso.
Art. 8º - A experimentação animal que envolver sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade; As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art. 9º - Se um animal for criado para alimentação, deve ser nutrido, abrigado, transportado e abatido sem que sofra ansiedade ou dor.
Art. 10º - Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem; As exibições de animais e os espetáculos que os utilizam são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art. 11º - Todo ato que implique a morte desnecessária de um animal constitui biocídio, isto é, crime contra a vida.
Art. 12º - Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie; A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Art. 13º - O animal morto deve ser tratado com respeito; As cenas de violência contra os animais devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se tiverem por finalidade evidenciar ofensa aos direitos do animal.
Art. 14º - Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter representação em nível governamental;
Os direitos do animal devem ser defendidos por lei como os direitos humanos.
Fonte: www.ibge.gov.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Poluição chega ao último refúgio marinho intocado

Mundo
01/10/2012 - 10h55

Poluição chega ao último refúgio marinho intocado


por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil
a4 300x227 Poluição chega ao último refúgio marinho intocado Foto: Laëtitia Maltese e A.Peyrot / Expedição Tara
Presença no Oceano Antártico de 40 mil fragmentos plásticos por quilômetro quadrado, quantidade próxima da média global, revela que os impactos das atividades humanas estão indo além do que se pensava.
A região oceânica do extremo sul do planeta sempre foi considerada um refúgio natural imaculado, já que suas águas não realizam muito intercâmbio com os principais e mais poluídos oceanos. Assim, foi com muita surpresa e decepção que pesquisadores ingleses e franceses constataram a presença massiva de fragmentos plásticos próximos à Antártida.
“Não esperávamos encontrar uma quantidade tão alta de plásticos por aqui, até porque sempre consideramos esta área um ecossistema intocado e muito distante da sujeira da humanidade. O fato de termos localizado estes plásticos é um sinal de que o alcance dos seres humanos é verdadeiramente planetário”, afirmou Chris Bowler, coordenador do navio de pesquisas Tara.
O Tara, que já está viajando há mais de nove anos, possui a missão de cruzar todos os oceanos para investigar as consequências das mudanças climáticas nos ecossistemas marinhos e na biodiversidade.
Em sua passagem pelo Oceano Antártico, a equipe coletou amostras de água que revelaram a presença de mais de 40 mil fragmentos plásticos por quilometro quadrado. Este volume é muito próximo aos 46 mil da média global estimada pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (PNUMA).
Apesar de a poluição oceânica já ser um problema reconhecido, imaginava-se que os níveis no Oceano Antártico fossem pelo menos dez vezes menores do que a média global.
“Levando em conta as correntes oceânicas, acreditamos que esta poluição seja proveniente do hemisfério sul. Assim, existe a grande probabilidade de que os países da região, como Austrália, África do Sul e os latino-americanos, sejam os responsáveis”, disse Bowler.
Apesar de muitas vezes invisíveis ao olho nu, os fragmentos, resultantes da decomposição de sacolas plásticas, garrafas e embalagens, representam um grande problema para o ecossistema e para o próprio ser humano.
“Ao reagir com a luz ultravioleta dos raios do sol e com o sal da água, os químicos que compõem os plásticos, que são muitas vezes tóxicos, são liberados e se aglutinam ao plâncton. Assim, toda essa sujeira começa a fazer parte da cadeia alimentar. Os peixes vão absorvê-la e nós acabaremos por fazer o mesmo ao comermos os peixes”, explicou Bowler.
Problema Mundial
O lixo marinho constitui uma das piores catástrofes ambientais do planeta e se agrava a cada ano pela falta de programas globais, uma vez que praticamente todos os países acabam contribuindo para este desastre.
Segundo o relatório Panorama Ambiental Global 5 (GEO 5), publicado pelo PNUMA em junho deste ano, pouco ou nenhum avanço foi registrado na prevenção, redução ou controle da poluição do meio ambiente marinho nos últimos anos.
De acordo com a entidade, pelo menos 267 espécies marinhas em todo o mundo são afetadas pelo emaranhamento ou ingestão de lixo marinho, incluindo 86% de todas as espécies de tartarugas marinhas, 44% de todas as espécies de aves marinhas e 43% de todas as espécies de mamíferos marinhos.
Além disso, a ingestão dos resíduos plásticos pelos seres humanos pode levar ao câncer, a problemas reprodutivos e a outras doenças.
“Esta poluição vai seguir flutuando por milhares de anos. A melhor maneira para lidar com isso é evitar que a situação piore, investindo em tecnologias biodegradáveis e em políticas de consumo consciente”, concluiu Bowler.
Saiba mais sobre a questão: http://www.globalgarbage.org/blog/