Não maltrate os animais!
São também filhos de Deus
e irmãos nossos, menores,
que não adquiriram a
faculdade do raciocínio abstracto.
Mas são amigos que precisam de
nossa ajuda e carinho....
Não lhes imponha trabalhos demais.
Alimente-os bem.
Trate-os em suas enfermidades.
Faça com essas criaturas de Deus,
que dependem de você,
o mesmo que você gosta de
receber dos Anjos do Bem
Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.
Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o regularmente.
Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. Acastraçãoé a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.
A Piometra é uma desordem uterina crónica de origem hormonal, causada por uma infecção bacteriana uterina que pode resultar em severa bacteremia e toxemia, comum em cadelas e gatas não esterilizadas.
A piometra (infecção uterina) é causada pela repetida exposição do endométrio (mucosa que reveste a parede uterina) á progesterona. O distúrbio surge no diestro, fase caracterizada pela ocorrência de secreção activa de progesterona, geralmente três a seis semanas após o fim do cio, podendo, contudo, aparecer logo no final do estro. A progesterona é uma das hormonas envolvidas no ciclo menstrual produzida pelo corpo lúteo, responsável por promover as actividades proliferativas e secretoras das glândulas endometrais e responsável pela manutenção da gravidez.
Após o "cio" os níveis desta hormona permanecem elevados durante cerca de 8 a 10 semanas provocando um espessamento da parede do útero como preparação para a gravidez. Se a gravidez não ocorre, após vários ciclos, a espessura da parede continua a aumentar até a formação de quistos no seu interior.
O cérvix (porta de entrada do útero) normalmente está fechado, mas durante o estro abre e permite a invasão bacteriana secundária ascendente a partir da vagina, se o útero se encontrar normal o ambiente é hostil á sobrevivência destas bactérias, mas na presença destes cistos, que contem células secretoras que libertam fluidos, e os níveis elevados de progesterona que inibem a contracção muscular da parede do útero levando á acumulação dos fluidos cria-se o ambiente ideal para o crescimento bacteriano.
Factores predisponentes como a duração prolongada do cio na cadela, permite que o colo uterino (cérvix) permaneça muito tempo aberto, sendo possível a contaminação. Em gatas, considerando que há necessidade de cópula para que ocorra a ovulação, a piómetra ocorre após cruzamentos ou de forma iatrogênica, pela administração de contraceptivos. A piometra ocorre mais comumente em cadelas adultas, de 8 a 10 anos e em gatas a média fica em torno dos 7 anos. O uso de medicamentos á base de progesterona ou estrogénios podem provocar o mesmo fenómeno, uma vez que o estrogénio promove o crescimento, a vascularização e um edema do endométrio, além de aumentar o número de receptores de progesterona, ampliando o efeito desta.
Sintomatologia
A piometra pode ser classificada:
"Aberta" - Na piometra com cérvix aberto o pus acumulado no útero drenará para o exterior, provocando uma descarga vulvar inodora de consistência mucosa a purulenta e coloração variável.
"Fechada" - Na piometra com cérix fechado o pus formado não é drenado para o exterior e acumula-se no útero provocando uma distensão abdominal. Neste tipo de piómetra pode ocorrer septicemia pois as bactérias libertam toxinas que entram na corrente sanguínea.
Em ambos os tipos de piómetra os animais podem apresentar:
Anorexia;
Vómito;
Diarreia;
Depressão;
Letargia;
Poliúria e Polidpsia, porque o organismo tenta eliminar a infecção por meio da filtração renal, porém devido ao excesso de secreção ocorre uma sobrecarga dos rins, levando a uma insuficiência renal.
Tratamento
Cirurgia - Consiste na remoção cirúrgica do útero e ovários (Ovário-Histerectomia).
Médico - Existe tratamento clinico á base de medicamentos (prostaglandinas) que diminuem os niveis de progesterona no sangue, promovendo o relaxamento e abertura do cérvix e promove também a contracção do útero expelindo desta forma as bactérias e o pús. Este tipo de tratamento não pode ser feito em piómetras fechadas.
Se o tratamento adequado não for realizado rapidamente os efeitos tóxicos bacterianos serão fatais, pode ocorrer a ruptura do útero espalhando-se a infecção para a cavidade abdominal provocando uma peritonite levando o animal á morte em 48horas.
Dos 15 cães que moram na casa do Plácido, 14 às vezes latem um pouco, na definição do professor e da sua mãe, Dona Wanda. Mas segundo eles não é o tempo todo. Latem para o lixeiro, como todo bom cachorro, mas também latem para os funcionários que medem a água e a luz. Latem também para o carteiro e inclusive comem algumas correspondências.
Foto: Blogdevastacao.wordpress.com
Os cães do Plácido têm o péssimo hábito de latir para os gatos que andam sobre o muro e o telhado e por extensão latem para os passarinhos que pousam nos fios elétricos. Se alguém tocar a campainha ou bater palmas, eles latem para avisar. Se passar bicicleta ou moto na rua também. Basicamente só latem nestes momentos. Fora isso quando venta forte, quando tem trovão, quando faz muito calor ou muito frio, quando passa avião, caminhão ou cachorro na porta de casa. Também não gostam do apito do vigia no meio da madrugada, nem sirene de ambulância. Quando as crianças jogam bola na rua e quando escutam o estouro de fogos de artifício, aí eles latem mesmo, com vontade. Fora estes momentos, eles são bem silenciosos.
A casa do Plácido fica em uma rua bem erma, sem saída, de um lado tem um terreno baldio, mas do outro tem a casa do Sr. Mauro, que andava reclamando da “latição”. Depois de alguns bate bocas entre a família do Sr. Mauro e a família do professor, o vizinho acabou por entrar na justiça, pedindo a retirada dos cães, alegando excesso de barulho. O juiz lhe deu razão, e agora Plácido tinha 24h para retirar os cães, sob pena de serem recolhidos ao canil municipal.
- Senhor Mauro, veja bem, tenho estes cães há vários anos, todos recolhidos da rua.
- Seu Plácido, eu não quero nem saber. Desde que mudei para cá nunca tive sossego. Seus cachorros latem o dia inteiro e a noite inteira também. Sabe, Seu Plácido, estou bem de vida, minha casa era para ser o paraíso. Tenho TV de plasma, Seu Plácido, eu tenho home theather, tenho aparelho de som, cafeteira expressa, tenho até umchess long, sabe o que é isso? Coisa de gente fina. Seu Plácido, na minha casa eu tenho de tudo, menos uma coisa, sabe o que? Sossego. Silêncio. Porque seus cachorros não deixam, e a sua mãe também, que conversa alto com eles o tempo todo. Tomara que a justiça leve todos eles embora mesmo.
Plácido, agoniado com a possibilidade de perder os cães foi se aconselhar com a Deinha, sua amiga e camarada de proteção animal.
- Deinha, vou ter que tirá-los daqui mesmo, nem que seja por alguns dias, até o assunto esfriar. Ou os levo para a clínica da Dra. Flávia, ou para a casa do Cidão, que ofereceu ajuda.
- Pelo amor de Deus, seu Plácido, não leva para o Cidão não, que ele não é do bem. Ele vai jogar o seu problema na internet, pedir dinheiro e usar para outra coisa. Lembra do caso daquele cachorrinho que ele resgatou 18 vezes? Sempre o mesmo cachorro? Às vezes amarrado na árvore, às vezes dentro do bueiro. O coitado até abanava o rabinho quando ele chegava para fotografar o resgate e pedir dinheiro.
- É mesmo, então vamos para a clínica. Vou precisar pedir dinheiro emprestado para minha mãe, pois meu salário acabou no dia seguinte ao pagamento. Quando eu receber meu 13º salário eu pago a ela.
- Tá certo, eu te ajudo no transporte, mas deixe pelo menos o Bimbo, pois ele é velho, surdo e mudo. Dorme o dia inteiro e não vai incomodar o “mala” do Sr. Mauro.
E assim naquele final de semana a rua do Plácido ficou tranquila. Os cães no hotel da clínica e Plácido junto, pois não abriu mão de passar a noite com eles. Dona Wanda teve uma crise de pressão alta, por conta da situação e foi internada, para dormir no hospital até melhorar. Deinha foi escalada para dormir na residência do professor e junto com o Bimbo tomar conta da casa.
E o Sr Mauro, ficou tão feliz com o silêncio, que levou a família toda para jantar fora e comemorar até tarde.
E foi justamente no silêncio da noite, com Deinha e Bimbo roncando alto juntos, que estacionou uma Kombi branca na porta do Sr. Mauro, 5 homens vestidos de preto e com capuz na cabeça entraram na casa e carregaram tudo que puderam para dentro do carro e partiram sem deixar pistas. Para não dizer que carregaram tudo, deixaram um carnê das Casas Bahia, com 48 prestações, dos móveis e eletrodomésticos que o Sr. Mauro havia comprado.
Foto: Portal Sananduva
No dia seguinte ainda abalado, o vizinho furtado procurou o professor e disse:
- Olha Seu Plácido, roubaram a minha casa e levaram tudo. E não tinha nem um cachorro seu para dar o alarme. Vou comprar tudo novo de novo e mais para a frente vou me mudar daqui. Por enquanto quero dizer que vou retirar o processo e o senhor pode trazer os cachorros de volta. Ruim com eles e pior ainda sem eles.
E partiu cabisbaixo para dentro de casa.
Plácido lamentou o desfalque do vizinho, mas sem perder tempo, correu para a clínica e trouxe a turma do barulho toda de volta.
Chita atuou em filmes como 'Tarzan, o Homem Macaco' (1932) e 'Tarzan e sua Companheira' (1934) (Foto: Getty Images)
Uma tratador do refúgio para animais da Flórida (EUA), que anunciou nesta quarta-feira (28) de Dezembro, a morte aos 80 anos da macaca Chita, a incansável companheira de Tarzan, defendeu nesta sexta-feira (30) a idade da falecida e sua identidade, posta em dúvida por várias pessoas.
“Vi a dentadura de Chita em um par de exames e, comparado com outros chimpanzés que supostamente têm entre 60 e 70 anos de idade, os dela correspondem a um símio mais velho”, disse Ron Priest, que foi tratador do famoso animal e trabalha há sete anos no Suncoast Primate Sanctuary.
O tratador, que tirou várias fotos do chimpanzé nos últimos três anos, explicou que, nas últimas imagens, feitas há duas semanas em sua jaula, é possível observar claramente a atrofia muscular e a perda de massa corporal do animal, algo que ocorre também com os humanos idosos.
Alguns especialistas e estudiosos consideram quase impossível que o chimpanzé morto tivesse sido uma das mascotes de Tarzan em seus filmes da década de 1930, uma vez que isto representaria uma longevidade extrema do animal. Os chimpanzés, segundo vários primatólogos, pertencem a uma espécie que tem vida média entre 40 e 50 anos.
Contudo, o refúgio mantém sua versão sobre a morte de um dos supostos chimpanzés que acompanharam o ator Jonny Weissmuller em numerosas cenas de seus filmes. Esta instituição nunca afirmou que este fosse o único chimpanzé que interpretou Chita nos filmes de Tarzan, já que vários símios se alternavam nas filmagens.
Debbie Cobb, diretora do Suncoast Primate Sanctuary, garante ter conhecido o chimpanzé em questão há 51 anos. Já nesta época, ele era um exemplar adulto. “Os avôs de Debbie criaram este lugar nos anos 1950 e eles reivindicavam que tinham recolhido Chita, como parte do legado de Weissmuller, no início dos anos 1960 na Flórida”, explicou Priest.
Quanto à extraordinária longevidade deste chimpanzé, que desafia o ceticismo dos especialistas, Debbie sustenta que a expectativa de vida destes símios em cativeiro pode ser maior nos refúgios graças à qualidade dos cuidados que recebem.
A suposta Chita que morreu na Flórida, sem descendência, era sem dúvida o mais famoso dos 15 chimpanzés em cativeiro neste refúgio para animais, que recebeu centenas de mensagens de condolências de todas as partes do mundo e em diferentes idiomas.